São Paulo, sexta-feira, 13 de agosto de 2004

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VÔLEI

Bernardinho se irrita e diz que impasse do prêmio acabou

LUÍS CURRO
ENVIADO ESPECIAL A ATENAS

Bastante irritado, o técnico Bernardinho deu ontem sua versão sobre a discordância de alguns jogadores da seleção masculina sobre a premiação oferecida pela Confederação Brasileira de Vôlei à equipe no caso da conquista da medalha de ouro em Atenas.
"Houve um pedido [dos jogadores], houve uma proposta [da CBV], a proposta foi aceita. Ponto. E basta. Ninguém aqui está preocupado com isso."
Anteontem, o levantador Ricardinho e os pontas Giovane e Nalbert deram versões diferentes sobre o assunto. O último, que negociou com a CBV, disse que o prêmio viria da renda de seis amistosos ainda a serem marcados -haveria o impasse em relação às datas, devido ao calendário apertado. Ricardinho afirmou que os atletas ainda fariam uma contraproposta à entidade, e Giovane, que tudo já estava certo.
A maior preocupação de Bernardinho para esta Olimpíada era evitar que seu time perdesse "o foco", tirasse a cabeça da quadra.
"Se formos mal, vão dizer: "Estavam pensando no dinheiro". Se formos bem, vão jogar para cima. Se formos mal, vão meter o pau", disse ele aos jornalistas após o treino. "Vocês criam os mitos, depois destroem os mitos."
O presidente da CBV, Ary Graça Filho, não foi localizado ontem pela reportagem da Folha.
A seleção, que com Bernardinho foi campeã mundial em 2002 e conquistou três Ligas Mundiais (2001, 2003 e 2004), começa a busca pelo bi olímpico às 10h de domingo, contra a Austrália.


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