São Paulo, quarta-feira, 13 de outubro de 2004

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PAINEL FC

O dono da seleção
A cúpula da Traffic no Brasil e nos EUA soltou fogos ao saber que deu certo a estratégia de usar Ronaldo como isca para ganhar a camisa da seleção na despedida de Romário. Como o "Fenômeno" disse ao "Baixinho" que iria à festa em Los Angeles, Ricardo Teixeira voltou atrás e, apesar das "desfeitas" de Romário com a CBF, cederá.

Eminência parda
A virada dá ainda mais força a Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF e de Ronaldo, que está mais forte do que nunca nos bastidores da confederação. O jornalista, amigo de Romário, desde o início mostrou-se contrário ao veto ao "Baixinho".

Novos mercados
Hostilizado em outros centros, o narrador Galvão Bueno foi a pessoa mais aplaudida ontem durante o treino da seleção em Maceió. Bateu até Ronaldo.

Rivalidade à parte
Real Madrid e Barcelona estão preocupados com a próxima partida da seleção, no dia 17 de novembro, três dias antes do clássico entre as equipes. Farão com que Ronaldo, Roberto Carlos e Ronaldinho fiquem o menor tempo possível no Equador.

Casa de ferreiro...
No local em que eram comercializadas camisas comemorativas da seleção produzidas pela Nike, cartaz pedia ""não à pirataria". A poucos metros havia barracas que vendiam uniformes falsificados, inclusive com os nomes dos jogadores nas costas, o que não ocorre com as camisas usadas nas eliminatórias.

Sonho meu
Antes da passagem do Brasil por Maceió, o coronel Castelo Branco, chefe da segurança da seleção, alardeava que seria impossível um torcedor invadir um estádio sob o domínio da CBF. Viu sua promessa virar pó ontem, quando um são-paulino entrou, sem ser incomodado, no gramado do Rei Pelé.

Café frio
De Hélio Ferraz, que comandará o processo de transformação do futebol do Flamengo em empresa, sobre os rumores de que será remunerado: "Não quero de graça nem o cafezinho. Seria maldade pedir para receber". Júnior, de quem ele pediu a cabeça, é um dos poucos que ganham em dia na Gávea.

Outro programa
Marta Suplicy não irá a Interlagos assistir ao GP Brasil de F-1, co-organizado pela Prefeitura de São Paulo, segundo afirmaram seus assessores. A partir de hoje a prefeita se licenciará do cargo para se dedicar somente à campanha de reeleição.

Câmera, ação!
Durante inspeção em Interlagos, Marta orientou os fotógrafos sobre os melhores ângulos das fotos -para que captassem as novas instalações no local. Também destacou o que seria "importante colocar [nos jornais]", como as novas arquibancadas para deficientes.

Reality show
Além da simulação de resgate envolvendo o diretor médico do GP Brasil, Dino Altmann, e seu filho, o piloto George, o simulado da prova teve como bônus acidente não-programado quando o carro pilotado por Juan Felipe bateu o bico na lateral no fim da reta oposta.

Dois pássaros voando...
O santista Vanderlei Luxemburgo tem sido aconselhado por amigos a parar de criticar a Copa Sul-Americana. Argumentam que ele ainda não ganhou o Brasileiro e que pode acabar sem nenhuma das taças.

Boca fechada
A diretoria do clube também não vê com bons olhos as constantes críticas de Luxemburgo ao torneio. Acha que elas afastam o torcedor e geram atrito desnecessário com a Globo, uma das maiores patrocinadoras do evento.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do zagueiro da seleção Roque Júnior, sobre as críticas que a zaga do Brasil sofreu por ter levado, pela primeira vez na história, dois gols da Venezuela:
- Foi a defesa ou a seleção brasileira que tomou o gol?

CONTRA-ATAQUE

Débito automático

Ter um bom patrocinador é o sonho de qualquer atleta. É com o dinheiro das empresas que os apóiam que eles conseguem viver do esporte, melhorar e conquistar cada vez mais títulos.
Uma grande empresa por trás de sua carreira também pode render facilidades.
É o que acontece com Jan Ullrich. Único alemão a vencer a Volta da França (1997), o ciclista de 30 anos é capitão da equipe T-Mobile. Com apoio da gigante das telecomunicações, ele anda pra cima e pra baixo com um celular em punho. E fala o quanto quiser, já que as despesas ficam por conta da empresa.
Só que nos últimos dias, seu celular ficou mudo. Desesperado, Ullrich procurou os responsáveis e descobriu que sua linha havia sido cortada por seu próprio patrocinador. Motivo: falta de pagamento.


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