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VELA
Brasil tem boas atletas na laser radial, uma das novas classes para Pequim-08
Mulheres celebram troca de barco
DA REPORTAGEM LOCAL
A Isaf (Federação Internacional
de Vela) alterou duas classes para
os Jogos de Pequim-2008, com
benefícios diretos ao Brasil. O país
havia iniciado lobby para trocar a
classe europa, pouco difundida
no mundo, pela laser radial, na
qual conta com boas velejadoras.
A outra alteração feita pela entidade, em reunião realizada em
Copenhague (Dinamarca), foi a
retirada da mistral da competição
e sua substituição pela neil pryde.
"A Europa e a China queriam
manter a classe, mas conseguimos o apoio de EUA e de países
da América Central. Isso foi fundamental para vencermos", contou à Folha Harry Adler, representante brasileiro no encontro.
A mudança irá popularizar a vela feminina, já que a laser radial é
mais difundida que a europa. A
classe já alterou os planos de atletas do país. "Começaria a treinar
na yngling em 2005. Felizmente ficarei na minha classe", diz Caroline Béjar, 23, que foi ao Pan-03,
mas nunca esteve em Olimpíada.
Em Atenas, o Brasil não teve representante na europa. Isso pode
mudar em 2008. "Temos boas velejadoras na laser radial, como a
Caroline e a Isabela [Malpighi].
Aumentaram nossas chances de
medalha", festeja Nina Castro, do
comitê feminino da FBVM (Federação Brasileira de Vela e Motor).
Outra reivindicação nacional,
porém, não foi aceita. O país tentava tirar a yngling dos Jogos. As
alternativas seria a entrada da j22
ou a volta da soling. "A j22 era
ideal, mas ela tem quatro tripulantes. Para entrar nos Jogos teria
que ter três, e a fábrica não quis fazer as adaptações", lamenta Nina.
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