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Queda em fosso vira rotina
do enviado especial e da
Agência Folha, em Belo Horizonte
Um problema que vem se tornando crônico nos jogos com
grandes públicos no Mineirão
voltou a se repetir ontem: as quedas de torcedores no fosso que separa as gerais do gramado.
Ontem, o comerciário Saulo
Rodrigues de Souza, 18, caiu no
vão, que tem uma profundidade
de 5 metros. O rapaz, torcedor do
Atlético, foi levado desacordado
para o posto médico do estádio,
onde foi constatado um ferimento no lado direito de sua cabeça.
Nos últimos três jogos do Brasileiro no Mineirão, torcedores
também sofreram quedas. Três
deles sofreram traumatismo craniano. Ontem, até o final do jogo,
cinco pessoas haviam caído.
Segundo o médico-chefe do
pronto-socorro do estádio, Vicente Assis, a maioria das ocorrências desse tipo acontece devido a ingestão de bebida alcoólica.
A venda de cerveja no Mineirão,
ao contrário do que acontece nos
estádios de São Paulo, é liberada.
Ao recuperar os sentidos, Souza
disse não se lembrar do que o levou a cair no vão. "Não lembro
nada. A última coisa de que me
recordo foi estar caminhando, e
aí tudo sumiu. Quando acordei, o
rapaz estava costurando os pontos na minha cabeça", disse.
O comerciário deixou o posto
médico do Mineirão cerca de
meia hora após ser atendido.
Apesar de ter levado quatro pontos na cabeça, ele disse que iria
continuar no estádio e assistir à
partida.
(RB e RBr)
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