São Paulo, Segunda-feira, 13 de Dezembro de 1999


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Queda em fosso vira rotina

do enviado especial e da
Agência Folha, em Belo Horizonte

Um problema que vem se tornando crônico nos jogos com grandes públicos no Mineirão voltou a se repetir ontem: as quedas de torcedores no fosso que separa as gerais do gramado.
Ontem, o comerciário Saulo Rodrigues de Souza, 18, caiu no vão, que tem uma profundidade de 5 metros. O rapaz, torcedor do Atlético, foi levado desacordado para o posto médico do estádio, onde foi constatado um ferimento no lado direito de sua cabeça.
Nos últimos três jogos do Brasileiro no Mineirão, torcedores também sofreram quedas. Três deles sofreram traumatismo craniano. Ontem, até o final do jogo, cinco pessoas haviam caído.
Segundo o médico-chefe do pronto-socorro do estádio, Vicente Assis, a maioria das ocorrências desse tipo acontece devido a ingestão de bebida alcoólica. A venda de cerveja no Mineirão, ao contrário do que acontece nos estádios de São Paulo, é liberada.
Ao recuperar os sentidos, Souza disse não se lembrar do que o levou a cair no vão. "Não lembro nada. A última coisa de que me recordo foi estar caminhando, e aí tudo sumiu. Quando acordei, o rapaz estava costurando os pontos na minha cabeça", disse.
O comerciário deixou o posto médico do Mineirão cerca de meia hora após ser atendido. Apesar de ter levado quatro pontos na cabeça, ele disse que iria continuar no estádio e assistir à partida. (RB e RBr)



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