São Paulo, sexta-feira, 14 de maio de 2004

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PAINEL FC

Toma lá, da cá
O Vasco não pagará direito de imagem aos atletas que estiverem machucados. A determinação, de Eurico Miranda, ocorreu após o desgaste com o meia-atacante Marcelinho, que pouco jogou desde que foi contratado.

Custo-benefício
"Qual imagem que eu posso usar de um jogador lesionado? Ele em cima da maca fazendo tratamento? Já os salários estão em dia", justificou o presidente vascaíno, que abre precedente inédito na elite do futebol brasileiro. E que certamente será contestado na Justiça.

Não joga, não recebe
Jardel já treina no Palmeiras, mas não receberá o salário integral de maio. A diretoria do clube argumenta que só poderá pagar o jogador depois que o Ancona (ITA) liberar seu contrato.

Fez água
O São Paulo calcula que deixará de ganhar mais de R$ 400 mil sem uma de suas principais estratégias de marketing. A numeração fixa de camisas, adotada pelo clube no início deste ano, foi barrada no Brasileiro.

Justificativa
A CBF diz que na competição o recurso é proibido a menos que haja autorização de todos os participantes, o que não ocorreu. "A CBF nega tudo de importante que pedimos", afirma o diretor de planejamento são-paulino, João Paulo Jesus Lopes, que espera queda nas vendas.

Roupagem nova
Descontente com a confusão no jogo com o Rosario Central, justamente no setor da "Torcida da Paz", um de seus xodós, o São Paulo decidiu confeccionar novos boletos de ingressos. A diretoria do time do Morumbi desconfia de falsificação.

Uma mão lava a outra
Representantes de equipes que disputarão a Série C do Brasileiro contataram a FBA, entidade que gerencia a segunda divisão. Querer adquirir know-how para dar autonomia à Terceirona, que começa em agosto.

Ponte Roma-ES
A Lotto, ex-fornecedora de uniformes da Juventus (ITA) e uma das grandes marcas de material esportivo da Itália, vai pôr os pés no futebol brasileiro. Vestirá a Desportiva (ES), clube-empresa que disputará a Série C.

Efeito dominó
A Ingresso Fácil foi convocada a prestar esclarecimentos no Procon por irregularidade em Corinthians x Palmeiras. Sofre a acusação de não dar informações completas em um de seus postos de venda. Se a explicação não convencer, a autuação recairá sobre o Corinthians.

Nova estratégia
O iatista Robert Scheidt, um dos poucos atletas que recebiam ajuda direta de bingos, rompeu de vez com as casas de jogos. No Mundial na Turquia, compete com logo da empresa de medicamentos genéricos Medley.

Quem dá mais?
Apesar de ter em Luciano do Valle, da Record, um simpatizante, o Comitê Paraolímpico apresentou projeto a Marlene Mattos para a Band cobrir a Paraolimpíada. A diretora artística classificou o projeto de "bonito", mas não fechou questão.

Negócio de ocasião
A ESPN Brasil, que não vinha exibindo o Francês, adquiriu os direitos para uma única partida: PSG x Lyon, que pode dar o título ao time de Juninho Pernambucano, Edmilson e Élber.

Um exemplo
O atacante Washington (Atlético-PR), recém-recuperado de problemas no coração, homenageará o santista Narciso amanhã. Dará uma camisa com a inscrição "exemplo de vida" ao colega, curado de leucemia.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De João Paulo Jesus Lopes, diretor de planejamento do São Paulo, ironizando pedido dos santistas para que Ricardinho tente se livrar da multa por descumprimento de contrato e ameaça dos rivais de não deixar o Santos jogar no Morumbi:
- Eles que paguem logo e joguem na rua Javari, onde tiveram muitas glórias.

CONTRA-ATAQUE

Comemoração precoce

Ao longo da carreira os treinadores de futebol adotam costumes ou manias que, acreditam, acabam por facilitar suas vidas.
Para evitar a confusão no gramado após as partidas, Vanderlei Luxemburgo costuma nas finais sair do campo minutos antes do fim do jogo.
Foi assim na decisão do Estadual do Rio de 1995. Quase ao fim da partida, o Flamengo, de Luxemburgo, tinha a partida empatada em 2 a 2, resultado que dava o título à equipe rubro-negra. O técnico então, cumprindo seu ritual, deixou o campo e foi para o reservado, onde iria acontecer a festa do título.
Foi aí que Renato Gaúcho fez, de barriga, 3 a 2 para o Fluminense, que sagrou-se campeão.
- Quando vi o gol, você não imagina como desceu mal aquele champanhe que eu estava tomando, lembra o treinador.


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