São Paulo, sexta-feira, 14 de maio de 2004

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O PERSONAGEM

Diálogo ajudou Rogério a superar o goleiro rival

DA REPORTAGEM LOCAL

Antes de defender o pênalti de Irace, que deu ao São Paulo a classificação para as quartas-de-final da Libertadores, o goleiro Rogério transformou o colega argentino Gaona, até então o herói da partida, em vilão.
Ao converter sua cobrança, o capitão são-paulino teve um rápido diálogo com o rival, que cobraria o quinto pênalti para o Rosario Central. "Quem vai cobrar o pênalti?", perguntou Rogério. "Sou eu", respondeu o goleiro do Rosario. "Então você vai bater forte, e no meio do gol, como eu", recomendou Rogério a Gaona.
O argentino riu e, em seguida, bateu o pênalti, um chute fraco que o são-paulino agarrou. "Eu sabia que no meio ele não bateria mais. Então tinha de acertar o canto. Deu certo", afirmou Rogério, que disse ter ficado as três noites que antecederam a partida sem dormir em razão de uma amigdalite.
"Foi uma partida especial. Hoje [anteontem], se minha mãe fosse viva, estaria fazendo aniversário", afirmou Rogério.
Cuca parabenizou seu capitão. "O jogador que mais catimbou foi o goleiro argentino. O Luis Fabiano [que perdeu pênalti no tempo normal] tinha tudo para ser o vilão, mas sobrou para o Gaona." (EAR)


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