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O PERSONAGEM
Diálogo ajudou Rogério a superar o goleiro rival
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes de defender o pênalti
de Irace, que deu ao São Paulo a
classificação para as quartas-de-final da Libertadores, o goleiro Rogério transformou o
colega argentino Gaona, até então o herói da partida, em vilão.
Ao converter sua cobrança, o
capitão são-paulino teve um
rápido diálogo com o rival, que
cobraria o quinto pênalti para o
Rosario Central. "Quem vai cobrar o pênalti?", perguntou Rogério. "Sou eu", respondeu o
goleiro do Rosario. "Então você vai bater forte, e no meio do
gol, como eu", recomendou
Rogério a Gaona.
O argentino riu e, em seguida, bateu o pênalti, um chute
fraco que o são-paulino agarrou. "Eu sabia que no meio ele
não bateria mais. Então tinha
de acertar o canto. Deu certo",
afirmou Rogério, que disse ter
ficado as três noites que antecederam a partida sem dormir
em razão de uma amigdalite.
"Foi uma partida especial.
Hoje [anteontem], se minha
mãe fosse viva, estaria fazendo
aniversário", afirmou Rogério.
Cuca parabenizou seu capitão. "O jogador que mais catimbou foi o goleiro argentino.
O Luis Fabiano [que perdeu pênalti no tempo normal] tinha
tudo para ser o vilão, mas sobrou para o Gaona."
(EAR)
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