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Estratégia para ampliar venda de camisas faz água
EDUARDO ARRUDA
DA REPORTAGEM LOCAL
Líder do Brasileiro, o São
Paulo deve deixar de ganhar
mais de R$ 400 mil sem uma
de suas principais estratégias
de marketing. A numeração
fixa de camisas, adotada pelo clube no início do ano, foi
barrada no torneio nacional.
Na competição, o recurso é
proibido a menos que haja
autorização de todos os participantes, o que não ocorreu. Os são-paulinos dizem
não ter conseguido a aprovação dos adversários por
causa de um "complô" da
CBF contra o clube, que não
apoiou a reeleição do presidente Ricardo Teixeira.
"A CBF nega tudo de importante que pedimos", diz
o diretor de planejamento
do clube, João Paulo Jesus
Lopes. A entidade, que diz
não ter nada contra o São
Paulo, alega que o uso de numeração fixa fere o regulamento geral de competições
da CBF, que determina o uso
dos números de 1 a 11.
Um estudo do departamento de marketing são-paulino indicou que as vendas de camisas após a implementação do número fixo
aumentaram em até 35%.
O São Paulo, que tem 5%
de royaltes, comercializa
cerca de 12 mil camisas por
mês, com preço médio de R$
90. "Sem dúvida, a tendência
agora é que as vendas diminuam", diz Jesus Lopes.
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