São Paulo, sexta-feira, 14 de maio de 2004

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Estratégia para ampliar venda de camisas faz água

EDUARDO ARRUDA
DA REPORTAGEM LOCAL

Líder do Brasileiro, o São Paulo deve deixar de ganhar mais de R$ 400 mil sem uma de suas principais estratégias de marketing. A numeração fixa de camisas, adotada pelo clube no início do ano, foi barrada no torneio nacional.
Na competição, o recurso é proibido a menos que haja autorização de todos os participantes, o que não ocorreu. Os são-paulinos dizem não ter conseguido a aprovação dos adversários por causa de um "complô" da CBF contra o clube, que não apoiou a reeleição do presidente Ricardo Teixeira.
"A CBF nega tudo de importante que pedimos", diz o diretor de planejamento do clube, João Paulo Jesus Lopes. A entidade, que diz não ter nada contra o São Paulo, alega que o uso de numeração fixa fere o regulamento geral de competições da CBF, que determina o uso dos números de 1 a 11.
Um estudo do departamento de marketing são-paulino indicou que as vendas de camisas após a implementação do número fixo aumentaram em até 35%.
O São Paulo, que tem 5% de royaltes, comercializa cerca de 12 mil camisas por mês, com preço médio de R$ 90. "Sem dúvida, a tendência agora é que as vendas diminuam", diz Jesus Lopes.


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