São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011

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ARENA PALESTRA

Novo acordo não permite a troca de empreiteira

Nem com indenização WTorre deixará obra<

EDUARDO OHATA
DO PAINEL FC

Após muita deliberação, pressão e troca de farpas, o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, assinou ratificação da escritura de uso da superfície do terreno onde será erguida sua nova arena.
Uma cláusula defendida pelo clube, que ditava que a WTorre, em troca de compensação financeira, deixaria as obras se aparecesse outra construtora interessada no prazo de até quatro meses, não entrou no contrato.
"Ele [Walter Torre] havia falado que o Palmeiras poderia procurar outra interessada nas obras. Disse que não era tão vantajoso, mas não concordou que fosse incluída essa cláusula", diz Tirone.
A negociação foi marcada por manifestações direcionadas à torcida por parte de Walter Torre, via Twitter, pela divulgação do e-mail de Tirone e de centenas de recados de todos os tipos deixados nos celulares dos envolvidos na transação.
Se assistiu uma de suas principais bandeiras cair por terra, o Palmeiras garantiu que seja honrada a existência de suas cadeiras cativas.
"Como se trata de uma nova arena, as 3.080 cativas do Palestra Itália deixarão de existir. Então, uma das modificações no contrato foi para honrar o direito desses proprietários", explica Tirone.
"Fora isso, foram feitas outras alterações sobre os camarotes e estacionamento."
Como a Folha antecipou, adendo ao contrato prevê concessão de garantias pessoais de sócios da WTorre como complemento ao seguro.


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