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Violência dentro e fora do campo marca a partida
DA REPORTAGEM LOCAL
A violência, dentro e fora
de campo, marcou a partida
Palmeiras x Boca Juniors.
O auxiliar de arbitragem
colombiano Daniel Wilson
foi agredido com um soco e
um chute por dois torcedores que invadiram o campo
pouco depois do primeiro
gol do Palmeiras.
O bandeirinha teve de ser
atendido por médicos do
Palmeiras, e o jogo ficou parado por sete minutos.
Para reiniciar o jogo, o juiz
Oscar Ruiz, também da Colômbia, exigiu reforço policial. O árbitro relatou o caso
aos representantes da Confederação Sul-Americana.
Com isso, o estádio palmeirense pode sofrer interdição.
Levado para a delegacia de
polícia da área, o autor do
chute se identificou como
Wellington de Oliveira Almeida, 18, e disse ser integrante da torcida organizada
Mancha Alviverde.
O torcedor estava revoltado com a anulação de um gol
de Fábio Júnior, pouco antes. Foi marcado um impedimento duvidoso no lance.
Outro agredido foi o técnico do Boca, Carlos Bianchi,
que, suspenso, não pôde ficar no banco. Ele foi acertado por uma pilha e sofreu
um corte na cabeça.
Em campo, os jogadores
palmeirenses demostraram
nervosismo. O zagueiro Alexandre foi expulso por
agressão. O lateral-esquerdo
Matellán, do Boca, também
levou cartão vermelho.
A partida de ida já havia sido tumultuada. O árbitro
paraguaio Ubaldo Aquino
teve ao menos três erros graves, dois contra o Palmeiras.
Ontem, fora do estádio, a
Polícia Militar precisou pedir o reforço de 50 homens
para conter torcedores que
ficaram sem ingressos e
ameaçavam invadir o Parque Antarctica.
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