TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A INDIANÁPOLIS

Kimi Raikkonen já escolheu um culpado para seu mau desempenho no GP do Canadá: a Ferrari.
"A verdade é que não tive um carro competitivo", afirmou. "Vamos trabalhar duro para melhorar as coisas para Indianápolis", completou o finlandês, sobre a corrida que acontece no próximo domingo (às 14h de Brasília) e cujos treinos começam amanhã.
Quarto colocado no Mundial, Raikkonen completou a prova em Montréal em quinto. Fez uma péssima largada, tocou no carro de Felipe Massa, seu companheiro de Ferrari, foi atingido por restos do carro de Robert Kubica e, depois, ainda sofreu com problemas de freio.
Mas o finlandês não teve problemas só no Canadá. "As últimas três corridas não foram o que eu esperava. Quero voltar ao nível das três primeiras", falou ele, que venceu uma e foi terceiro nas outras duas provas iniciais.
Na quarta etapa, porém, começou a má fase de Raikkonen. Na Espanha, sua Ferrari teve um problema elétrico, e ele teve que abandonar. Em Mônaco, o piloto danificou seu carro na sessão classificatória e largou apenas em 16º -ainda conseguiu marcar um ponto.
Depois, veio o Canadá, onde largou em quarto. "Quero muito vencer", afirmou o piloto, que aproveitou os dias entre uma corrida e outra para jogar hóquei no gelo, sua maior paixão, em Montréal.
Apesar de ter gasto seu tempo se divertindo, Raikkonen sabe que sua situação no Mundial começa a ficar preocupante. "Estou 21 pontos atrás do Lewis [Hamilton, líder], mas sei que ele também vai ter momentos difíceis", disse ele, que soma 27 pontos em seis etapas. "Pelo menos consegui reduzir a desvantagem para o Fernando [Alonso, vice, com 40 pontos] e o Felipe [33]."


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