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Confederação diz que afastou para "preservar"
DO ENVIADO A HORTOLÂNDIA
O presidente da Conaf
(Confederação Nacional de
Árbitros de Futebol), Édson
Rezende, disse ontem que a
medida da entidade de afastar Ana Paula Oliveira por
três rodadas após o jogo entre Botafogo e Figueirense,
pela Copa do Brasil, teve o intuito de preservar a imagem
da árbitra-assistente.
"Se houve exagero, não foi
da Conaf. Usamos o mesmo
critério com o [juiz] Carlos
Eugênio Simon, que também
errou em um jogo da Copa do
Brasil [Botafogo e Atlético-MG]", afirmou Rezende.
O dirigente falou que os erros de arbitragem vão sempre acontecer e que o afastamento não deve ser encarado
como uma punição. "Já apitei. Quando você erra, sua cabeça fica a mil. É melhor se
preservar e voltar tranqüilo."
Sobre a visibilidade em
torno de Ana Paula nesse período em que ela está afastada do Brasileiro, Rezende
não viu anormalidade. "Desde o início da carreira, a Ana
sempre chamou a atenção,
sempre foi muito apreciada.
Trabalha bem, é simpática e
tem visual agradável."
O presidente da Conaf
afirmou ainda que vê com
muita simpatia a atuação dos
juízes afastados em competições estaduais.
"O afastamento é pela comissão da CBF, e não pelo
STJD. Nesse caso, o Estado
tem autonomia para escalar
os juízes normalmente."
Rezende ainda elogiou a
postura da Federação Paulista de Futebol. "Da minha
parte, não merece crítica. Se
escalaram a Ana Paula, foi
para o bem dela. E ela tem
crédito por tudo o que já fez",
encerrou ele.0
(TA)
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