São Paulo, quinta-feira, 14 de junho de 2007

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Confederação diz que afastou para "preservar"

DO ENVIADO A HORTOLÂNDIA

O presidente da Conaf (Confederação Nacional de Árbitros de Futebol), Édson Rezende, disse ontem que a medida da entidade de afastar Ana Paula Oliveira por três rodadas após o jogo entre Botafogo e Figueirense, pela Copa do Brasil, teve o intuito de preservar a imagem da árbitra-assistente.
"Se houve exagero, não foi da Conaf. Usamos o mesmo critério com o [juiz] Carlos Eugênio Simon, que também errou em um jogo da Copa do Brasil [Botafogo e Atlético-MG]", afirmou Rezende.
O dirigente falou que os erros de arbitragem vão sempre acontecer e que o afastamento não deve ser encarado como uma punição. "Já apitei. Quando você erra, sua cabeça fica a mil. É melhor se preservar e voltar tranqüilo."
Sobre a visibilidade em torno de Ana Paula nesse período em que ela está afastada do Brasileiro, Rezende não viu anormalidade. "Desde o início da carreira, a Ana sempre chamou a atenção, sempre foi muito apreciada. Trabalha bem, é simpática e tem visual agradável."
O presidente da Conaf afirmou ainda que vê com muita simpatia a atuação dos juízes afastados em competições estaduais.
"O afastamento é pela comissão da CBF, e não pelo STJD. Nesse caso, o Estado tem autonomia para escalar os juízes normalmente."
Rezende ainda elogiou a postura da Federação Paulista de Futebol. "Da minha parte, não merece crítica. Se escalaram a Ana Paula, foi para o bem dela. E ela tem crédito por tudo o que já fez", encerrou ele.0 (TA)


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