|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CORTADA
A decepção da Liga
CIDA SANTOS
A seleção brasileira conseguiu
ontem a segunda vitória consecutiva sobre a Holanda, que já
pode ser eleita a decepção da Liga Mundial. Em seis jogos, os
holandeses, atuais campeões
olímpicos, colecionam cinco
derrotas e praticamente estão
fora das finais. Sorte do Brasil,
que tem agora quatro vitórias
em seis jogos.
O certo é que o time brasileiro,
apesar de ainda irregular em
quadra, fez ontem sua melhor
partida e está em uma situação
confortável. Divide a liderança
da chave com o surpreendente
Canadá e joga os próximos três
finais de semana, que serão decisivos para a classificação, em
casa.
Para a Holanda, que em seis
jogos ganhou oito sets e perdeu
17, o futuro parece sombrio. O
planejamento do técnico Toon
Gerbrands fracassou. Ele deu
duas semanas de férias para os
principais jogadores, como Bas
van de Goor e Richard Schuil.
Certamente apostou que iria
vencer o Canadá e a Espanha.
Com as derrotas, teve que chamar às pressas seus atletas para
os jogos contra o Brasil. Van de
Goor, por exemplo, treinou só
dois dias. E Schuil acabou se
machucando no terceiro set do
jogo de sábado.
O certo é que Gerbrands já tem
um antecedente que pode fragilizá-lo ainda mais no cargo: por
problemas de relacionamento
com o técnico, Peter Blangé, um
dos melhores levantadores do
mundo, deixou a seleção. E, desde a sua a saída, a Holanda
nunca mais foi a mesma. Vale
lembrar: no ano que vem, tem
Olimpíada.
Depois de três finais de semana de jogos, só duas seleções se
mantêm invictas: Rússia e Cuba. O que chama atenção na seleção russa é o potencial físico.
Dos 18 atletas inscritos na Liga,
apenas sete têm estatura inferior a dois metros de altura.
Bem diferente, por exemplo, do
Brasil, no qual apenas seis têm
mais de dois metros.
E-mail cidasan@uol.com.br
NOTAS
Copa América
Os jogadores da seleção brasileira que se transferirem para a
Itália vão ter problemas para a
disputa de dois amistosos contra o Japão e da Copa América,
em outubro. O Campeonato
Italiano começa dia 26 de setembro, e os dirigentes dos clubes não vão querer liberar os
atletas.
Patrocínio
Richard Nassif, supervisor da
Uniban, campeã da última Superliga e desativada logo após o
torneio, está procurando um
co-patrocinador para um novo
time feminino. Nassif já assegurou o patrocínio principal,
mas precisa de um parceiro para dividir as despesas.
Transferências
O Napoli, da Itália, está querendo contratar a atacante Virna, campeã brasileira pela Uniban. Já o argentino Marcos Milinkovic, que nas duas últimas
temporadas jogou no Olympikus, do Rio, vai assinar contrato com o Treviso, atual bicampeão italiano.
Texto Anterior: Barrichello reclama, e Diniz é festejado Próximo Texto: Basquete: Brasil inicia mais uma reformulação Índice
|