São Paulo, quarta-feira, 14 de agosto de 2002

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PAINEL FC

Sabático
Alguns integrantes da comissão técnica da seleção despediram-se de Luiz Felipe Scolari na última sexta com um "até janeiro". Apostam que o treinador vai descansar uns meses e retornar ao cargo que ocupava já no início do ano que vem.

Candidato
Anteontem o próprio Scolari reconheceu que pode voltar ao comando da seleção no próximo ano. "Volto correndo quando me chamarem. Pode ser daqui a seis meses, um, dois, ou quatro anos", afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan.

Trégua?
Romário e Scolari enfim concordaram. O técnico disse que o jogador está absolutamente certo quando afirma que as suas chances de voltar à seleção aumentaram. "Outro técnico, outra cabeça. Comigo...", ironizou.

Favas contadas
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse a interlocutores que o anúncio da saída do técnico já era esperado. Mas que o "bom filho, ou pai, à casa torna".

Inimigos
Ainda magoado com a sua demissão, Emerson Leão disse que Ricardo Teixeira deveria imitar Luiz Felipe Scolari e também deixar o comando da CBF.

Poucos amigos
O santista também disparou contra as organizadas do Santos. Quer que as faixas das torcidas, que são postas de cabeça para baixo em sinal de protesto contra a falta de títulos, sejam invertidas para motivar o time.

Só com vitórias
Leão tem sido duro também com os jogadores. Exige que eles consigam bons resultados. Acha que só assim a Vila ficará cheia e, com as receitas da bilheteria, os salários poderão ser pagos.

Sopa de letrinhas
Se na seleção a sensação eram os três "Rs", no Corinthians, de Parreira, a aposta é nos três "Gs". Gil explica: "Guilherme, Gil e Gago", disse o atacante, que se referia, em tom de brincadeira, ao companheiro Deivid.

Ajuda
Para facilitar a aprovação do novo calendário, a Globo estuda comprar já os direitos da Série B. Um pedido da CBF, que ainda tem de convencer as federações que o Brasileiro de oito meses é o melhor para o futebol.

Banho-maria
Dez dias foi o prazo pedido por Ricardo Teixeira a Fábio Koff para apresentar um plano detalhado com as mudanças propostas para o calendário de 2003. Assim que tiver o documento da CBF em mãos, o presidente do C13 vai convocar uma assembléia dos clubes.

Renovação
Para ter os pentacampeões na TV no próximo dia 21, Marcelo Campos Pinto, diretor-executivo da Globo Esportes, reuniu-se ontem com Ricardo Teixeira. Em pauta, a renovação do acordo de cessão dos direitos de televisionamento dos amistosos da seleção brasileira.

Eleito
O Guarany, de Sobral (CE), ficou com a vaga deixada pelo Malutrom na Série B. Terceiro colocado da Série C do ano passado, o time da cidade em que se criou Ciro Gomes, candidato de Ricardo Teixeira ao Planalto, subiu graças ao critério técnico.

PT na CBF
O secretário de Governo do MS, Marcos Alex, conhecido como Alex do PT, representou o governador Zeca do PT em encontro ontem com Teixeira na CBF. O dirigente prometeu levar pessoalmente a taça do penta a Campo Grande (onde será exposta nos dias 25 e 26) e fazer um jogo da seleção na cidade.

Espinha
A CBF continua engasgada com o Ministério do Esporte. Um alto funcionário da entidade deu o tom ao criticar o secretário-executivo da pasta, José Luiz Portella. "Com um sobrenome desses, ele poderia se oferecer para elaborar calendário de desfile de escola de samba."

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Antonio Roque Citadini, vice de futebol do Corinthians, em resposta às declarações do presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa, que o acusou de mentir para a torcida corintiana:
- Não fui eu que prometi e não cumpri. Quantas vezes ele anunciou que havia acertado com Ricardinho?

CONTRA-ATAQUE

Quanto pior, melhor

No Rio de Janeiro, o torcedor flamenguista costumava caçoar do vascaíno dizendo que Antônio Soares Calçada, que presidia o clube de São Januário, era sócio do Fla e religiosamente, a cada dois anos, comparecia à Gávea para votar nas eleições para presidente do clube rival.
O dirigente vascaíno, que acabou sendo sucedido no comando do clube por Eurico Miranda, não gostava de comentar o assunto, mas, certa vez, em entrevista para uma emissora de TV, resolveu abordá-lo.
Contou que de fato tinha um título de sócio do Fla, que havia conseguido por ter ajudado um dirigente flamenguista, de quem seria amigo.
O "rival" teria uma dívida, que acabou sendo quitada, de acordo com a versão do vascaíno, por ele, Calçada. Como retribuição, ganhou do flamenguista um título de sócio do Fla.
Mas não deixou de frisar que jamais frequentou o clube, só comparecendo de dois em dois anos para votar nas eleições presidenciais do Flamengo. E explicou o porquê. É que fazia questão de votar no pior candidato.



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