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Ronaldo só volta a jogar em 15 dias
Fora de forma, atacante ganha folga e viaja para evento de patrocinador
MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO
Ronaldo só volta a jogar
pelo Corinthians no dia 29 de
agosto. A decisão foi tomada
ontem pelo técnico Adilson
Batista, após conversa com o
atacante. "Ele não teria condição de nos ajudar antes disso", declarou o treinador.
Se voltar mesmo na data
prevista -quando o Corinthians enfrenta o Vitória, em
Salvador-, Ronaldo terá ficado quase quatro meses
sem defender seu clube.
Será o maior período de
inatividade do astro, excluindo as cirurgias as quais se
submeteu nos joelhos, quando ainda jogava na Europa.
"Não podemos expor o
jogador", declarou Adilson
ontem. "Ele não se opôs, o
Ronaldo nunca foi de enfrentar, de bater de frente."
Ontem, o camisa 9 do Corinthians admitiu que estava
gordo. Em seu perfil no Twitter, ele escreveu que estava
acima do peso e com pouca
mobilidade. E prometeu estar bem em 15 dias.
Enquanto seus companheiros faziam o último treino forte antes de enfrentar o
Avaí, Ronaldo só trabalhou
na academia de musculação.
À tarde, o atacante deixou
São Paulo e foi para Gramado
(RS), a fim de participar de
evento da Claro, sua patrocinadora, e da revista "Caras".
A ausência de Ronaldo dos
gramados por quase quatro
meses não incomoda a diretoria do Corinthians.
"É evidente que qualquer
jogador em atividade vende
mais camisas do que um que
não atua", declarou o diretor
financeiro Raul Corrêa. "Mas
o Ronaldo é hours concours,
já está acima disso tudo."
No início deste ano, quando o time ainda estava concentrado em Itu, Ronaldo só
pôde gravar comerciais se
não fosse em horário de treino. Em duas ocasiões, um helicóptero o buscou em Itu.
Sem Ronaldo, o técnico
Adilson Batista vai montar o
ataque com Iarley e Jorge
Henrique. Dentinho, contundido, não enfrenta o Avaí
amanhã, em Florianópolis.
Já sabendo que não pode
contar com Ronaldo, a diretoria do Corinthians busca
um novo atacante. Deivid
(Fenerbahce) é o favorito,
mas a alta pedida do atacante, por enquanto, impede o
negócio. "Nós vamos tratar
disso internamente", despistou Adilson ontem.
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