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Federação força renovação com regra pró-jovens
DE SÃO PAULO
Um campeonato com um
maior número de jogadores
jovens e ingleses. Esse é o
desejo da Premier League
para os próximos anos.
Nesta temporada, entra
em vigor a "homegrown rule", regra de proteção de mercado que pretende aumentar
o espaço para novos talentos.
Cada equipe poderá inscrever 25 jogadores nascidos
antes de 1º de janeiro de
1989, sendo que ao menos oito deles precisam ter sido formados em clubes da Inglaterra ou do País de Gales.
A adoção da medida foi
instituída antes da Copa do
Mundo, mas se encaixa na
necessidade de renovação do
English Team, que vive o fim
de uma geração badalada
(mas pouco vencedora) e encontra dificuldades para encontrar novos valores.
Efeito imediato da regra
pôde ser visto no Manchester
City, recordista de transações
na janela de transferências.
Com elenco inchado, abriu
mão de "velhinhos" como o
brasileiro Sylvinho, 36. Garotos da base devem herdar as
chances que ele teria.
No mercado de contratações, a tendência é que atletas jovens e aqueles que estão dentro da cota tenham os
valores inflados. O Manchester United deu 7,2 milhões de
libras (R$ 19,8 milhões) pelo
zagueiro Chris Smalling, 20,
ex-Fulham. O Liverpool buscou o meia Jonjo Shelvey, 18,
na terceira divisão.
A regra, no entanto, não
beneficia apenas atletas ingleses e galeses. Qualquer jogador que tenha atuado por
36 meses em clubes dos dois
países até o fim da temporada em que completa 21 anos
terá o direito de ser um "homegrown player".
Isso significa que Neymar,
18, terá direito a essa vantagem caso seja contratado pelo Chelsea nesta temporada.
Mais um motivo para o atual
campeão inglês desejar o menino do Santos.(RR E SM)
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