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SAIBA MAIS
Com mudança, dinheiro da TV seria renegociado
DO PAINEL FC
É possível que esteja no parágrafo sexto da cláusula sexta do
contrato de cessão de direitos
do Campeonato Brasileiro a
verdadeira explicação para que
a Globo, de um lado, queira rever a fórmula do Nacional, e os
clubes, de outro, façam força
para mantê-la.
Diz o texto: "Na hipótese de o
formato das temporadas 2004 e
2005 da competição não incluir
jogos de todos os clubes contra
todos em regime de turno e returno, o preço acordado para a
cessão dos direitos objeto deste
contrato deverá ser revisto".
No total, a maior patrocinadora do Brasileiro teve que desembolsar R$ 215 milhões para
exibir o Nacional -R$ 25 milhões a mais do que previra.
E a conta só deve crescer,
uma vez que o pay-per-view já
atingiu o patamar mínimo de
R$ 40 milhões (229 mil pacotes) e, agora, será dividido
igualmente entre TV e clubes.
Em 2004, os clubes também
terão direito a 50% das vendas
do "Jogada da Sorte", título de
capitalização que tem seus sorteios realizados todo domingo
por Fausto Silva -neste ano, o
lucro é 100% da Globo.
Enquanto Corinthians e Vasco reclamam do pouco fluxo de
torcedores e dos constantes
prejuízos na bilheteria, times
com menos fãs festejam a arrecadação do pay-per-view.
"Hoje, renda de público no
estádio não toca clube nenhum. Temos cotas o ano todo
e podemos nos planejar pelo
fluxo de caixa. Por isso, o Guarani está só com meio salário
atrasado", afirma o presidente
José Luiz Lourencetti.
O Coritiba segue a mesma linha. "O crescimento do pay-per-view nos dá um conforto,
uma tranquilidade", festeja o
presidente Giovani Gionédis.
"Mesmo com a cota aquém
do que merecemos [R$ 2,5 milhões], defendo os pontos corridos", diz João Batista Babi,
vice do Figueirense.
(FV e FM)
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