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Vasco evita clima de rivalidade
DA SUCURSAL DO RIO
Os jogadores e a comissão técnica do Vasco trataram de evitar
que o clima de rivalidade criado
pela torcida do Santos para a partida de hoje, na Vila Belmiro, gere
confusão dentro de campo.
O discurso adotado em São Januário é de respeito à equipe rival,
e todos preferiram ignorar a atitude dos torcedores santistas, que
prometem criar um clima de
guerra e perseguir Romário.
"O esporte deve ser um momento de confraternização e não
encarado do ponto de vista belicoso. Mas acredito que os jogadores do Vasco, experientes, não vão
se abalar com isso", afirmou o técnico Oswaldo de Oliveira.
Segundo o meia Juninho Pernambucano, a pressão da torcida
rival não deve influenciar o rendimento dos jogadores.
"O que está do lado de fora não
atrapalha se nós estivermos concentrados dentro de campo", disse o meia vascaíno.
Os jogadores ressaltaram a importância de não se descuidar durante o confronto para evitar situações como a da última partida,
na quarta-feira, quando o time
empatou com o Vitória. Na ocasião, a equipe carioca vencia por 2
a 0 e permitiu que o rival empatasse já nos acréscimos, após duas
falhas individuais da defesa.
"O Santos precisa vencer para
continuar a pensar na classificação e não podemos nos descuidar. Precisamos estar ligados para
não vacilar, como no último jogo", disse o atacante Euller.
Para ele, o jogador mais perigoso do Santos é o volante Rincón e
não o atacante Edmundo.
"Rincón, com sua qualidade,
muda a armação das jogadas e liga muito bem o meio ao ataque. É
um jogador um pouco mais completo", afirmou Euller.
Oliveira só definirá hoje a equipe. O goleiro Hélton, com uma lesão no joelho esquerdo, será avaliado antes do jogo.
Os zagueiros titulares ainda não
estão escalados. A provável formação é com Júnior Baiano e Géder, que atuaram contra o Vitória.
(RAPHAEL GOMIDE)
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