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PINGUE-PONGUE
Atleta já viajou até 4 dias de ônibus para lutar
DA REPORTAGEM LOCAL
Para alguns membros da
seleção, as cercas de 15 horas
que permaneceram em trânsito na viagem até Budapeste
foi o máximo que já viajaram para competir.
Mas para a meio-médio
rondoniense Lilian Lenzi, 19,
a maior novidade não foi
gastar mais de 12 horas para
chegar ao local da competição, e sim o fato de ter ido de
avião para o torneio.
A primeira atleta de seu
Estado numa seleção declarou que já chegou a passar
quatro dias num ônibus para lutar e antecipou: "Vai demorar muito até outro atleta
de Rondônia chegar a uma
equipe nacional". A seguir,
trechos da entrevista.
(LF)
Folha - Qual a maior dificuldade para atingir a seleção,
vinda de Rondônia?
Lilian Lenzi - Há muito
pouco profissionalismo lá.
Falta organização, patrocínio, estrutura... Falta tudo!
Mesmo meninas para treinar comigo são poucas. Em
geral, luto com os garotos.
Folha - Quantas horas você
já chegou a passar em ônibus
para competir?
Lenzi - O número de horas
eu não sei. Mas já passei até
quatro dias. Chegava nas
competições em cima da hora da pesagem, o que atrapalhava bastante.
Folha - Quais são seus planos após o Mundial júnior?
Lenzi - Chegar à seleção foi
uma conquista. Agora vou
brigar pela medalha. Já tenho como meta também o
sênior [adulto], que terá o
Mundial no ano que vem.
Mas, para continuar minha
carreira, terei que mudar para o Rio ou São Paulo.
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