São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PINGUE-PONGUE

Atleta já viajou até 4 dias de ônibus para lutar

DA REPORTAGEM LOCAL

Para alguns membros da seleção, as cercas de 15 horas que permaneceram em trânsito na viagem até Budapeste foi o máximo que já viajaram para competir.
Mas para a meio-médio rondoniense Lilian Lenzi, 19, a maior novidade não foi gastar mais de 12 horas para chegar ao local da competição, e sim o fato de ter ido de avião para o torneio.
A primeira atleta de seu Estado numa seleção declarou que já chegou a passar quatro dias num ônibus para lutar e antecipou: "Vai demorar muito até outro atleta de Rondônia chegar a uma equipe nacional". A seguir, trechos da entrevista. (LF)
 

Folha - Qual a maior dificuldade para atingir a seleção, vinda de Rondônia?
Lilian Lenzi -
Há muito pouco profissionalismo lá. Falta organização, patrocínio, estrutura... Falta tudo! Mesmo meninas para treinar comigo são poucas. Em geral, luto com os garotos.

Folha - Quantas horas você já chegou a passar em ônibus para competir?
Lenzi -
O número de horas eu não sei. Mas já passei até quatro dias. Chegava nas competições em cima da hora da pesagem, o que atrapalhava bastante.

Folha - Quais são seus planos após o Mundial júnior?
Lenzi -
Chegar à seleção foi uma conquista. Agora vou brigar pela medalha. Já tenho como meta também o sênior [adulto], que terá o Mundial no ano que vem. Mas, para continuar minha carreira, terei que mudar para o Rio ou São Paulo.


Texto Anterior: Time é o mais pulverizado da história
Próximo Texto: Boxe: Popó acerta combate com o 2º do ranking
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.