São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2004

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Time é o mais pulverizado da história

DA REPORTAGEM LOCAL

Pela primeira vez na história, o Brasil será representado nas principais competições internacionais -Mundiais e Olimpíadas- por judocas que treinam separados por mais de 1.500 km de distância.
Entre Porto Velho, onde mora e treina Lilian Lenzi, e Recife, cidade natal da meio-leve Mariana Barros, há 4.712 km.
Segundo a Confederação Brasileira de Judô, nunca uma equipe nacional disputou os maiores torneios do mundo com judocas vindos de cinco Estados distintos, como acontece desta vez.
Entretanto, apesar de contar com três "forasteiros" do eixo Rio-São Paulo, os Estados que trouxeram todas as medalhas olímpicas da história brasileira nos tatames continuam predominando na seleção.
As demais cinco integrantes da equipe feminina, além da pernambucana e a rondoniense, são paulistas. O destaque é a meio-pesado Claudirene César, 19. Além do bronze na última edição do torneio, ela se destaca por ter sido reserva de Edinanci Silva na seleção principal. Curiosamente, a única representante do judô feminino carioca é a técnica Rosicléia Campos, que defendeu o país em Barcelona-92 e Atlanta-96.
No time masculino, outra novidade: o predomínio é carioca. São quatro judocas do Rio de Janeiro, dois paulistas e um do Piauí. (LF)


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