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FUTEBOL
Punido no STJD, clube, que vai recorrer, perde mando de duas partidas, paga multa e se despede de casa no sábado
Na reta final, Santos jogará longe da Vila
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
O Santos perdeu ontem à noite
o mando de campo de duas partidas no Brasileiro em julgamento
na 3ª Comissão Disciplinar do
STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), devido ao copo
d'água arremessado por um torcedor em Hélio dos Anjos, então
treinador do Vitória, no último
dia 26 (Santos 4 a 1). O clube, no
entanto, vai recorrer.
Apesar da decisão, o Santos vai
enfrentar a Ponte Preta, no sábado, na Vila Belmiro, por não haver tempo hábil para transferir o
jogo. A suspensão será cumprida
contra Fluminense e Goiás. Além
de perder os mandos, o clube pagará multa de R$ 75 mil.
Com isso, o clube só volta a jogar na Vila pelo Brasileiro em 5 de
dezembro, contra o Grêmio.
A denúncia oferecida pela procuradora radicada em Curitiba
Renata Quadros foi criticada pelo
advogado do time da Vila Belmiro, Mário Mello, na tribuna. A
manifestação do advogado foi
censurada pelos auditores do tribunal, que puniram o clube paulista por unanimidade.
"Essa questão deveria ser tratada por outro procurador. Ela é casada com um torcedor do Atlético-PR", afirmou Mello, após o
julgamento, referindo-se a Alexandre Quadros, procurador do
STJD e marido de Renata.
No julgamento, a procuradora
afirmou ser paulista e morar em
Curitiba, em resposta à observação do advogado santista.
O Atlético-PR lidera o Nacional-04, com 68 pontos, três a mais
que o Santos, seu principal adversário na luta pelo bicampeonato.
Com a punição imposta pelo
tribunal, a distância mínima para
o time litorâneo jogar é de 150 km
do seu estádio. O time havia sido
absolvido em fato semelhante no
primeiro turno, contra o São Paulo, quando um torcedor lançou
um rojão no gramado, perto do
lateral são-paulino Gabriel.
"Não podíamos ser punidos por
causa de um copo d'água, que é
comercializado dentro do estádio.
Não podemos fazer nada para
proibir um torcedor mais nervosos de jogá-lo em campo", argumentou o advogado santista.
Ele disse que o fato de ter criticado a escalação da procuradora
não influenciou na decisão do tribunal. "Eles já estavam com a cabeça feita", afirmou o advogado,
sem dar maiores detalhes.
No início da noite de ontem, o
presidente Marcelo Teixeira desmentiu que o PSV Eindhoven tivesse oferecido 20 milhões pelo
atacante Robinho durante a passagem do seu treinador, Guus
Hiddink, pelo Brasil.
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