São Paulo, sexta-feira, 14 de outubro de 2005

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PINGUE-PONGUE

Simon fala que lances difíceis são "urucubaca"

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Eugênio Simon disse ontem à Folha que os lances foram difíceis, prova de que há hoje ""urucubaca" no apito.

 

Folha - O que diz dos lances?
Carlos Eugênio Simon -
Foram muito difíceis. Não há como execrar o bandeira, embora a responsabilidade seja dele. Eram só quatro, cinco câmeras. Não tinha uma na linha do assistente. Se o nariz ou o pé do Romário está na frente, está impedido. No gol, o poste ficou na frente do bandeira. Eu estava na posição certa, mas havia quatro pernas na frente. Corri o olho para o bandeira, ele correu para o meio. Gol.

Folha - A arbitragem errou?
Simon -
Há quem ache que a bola não saiu, que o gol estava impedido. Não há unamimidade na imprensa. Se o Romário não está impedido, é questão de 10 cm a 20 cm. Qualquer um que está ali, qualquer bandeira ou árbitro não ia ver. Eu não posso apitar o que eu não vejo.

Folha - É uma fase de azar?
Simon -
É urucubaca, negócio do Edilson [Pereira de Carvalho], não sei o quê. Agora, pegaram mais uns para depor, o Paulo César [de Oliveira]. Está um negócio que vou te contar...

Folha - Como você recebe o afastamento devido aos erros?
Simon -
Ninguém me ligou. Não posso falar sobre se.

Folha - Chegou a trabalhar com a bola com chip no Peru?
Simon -
Não. Só fiquei na palestra. Se tivesse a tecnologia, teria dado que a bola saiu.

Folha - O que acha de o jogo ser anulado por erro da arbitragem?
Simon -
Não existe isso. O erro seria de visualização, não por desconhecimento da regra, como naquele caso [Uzbequistão x Bahrein]. Absurdo anular.


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