DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de medir apenas 1,73 m, Fofão começou no vôlei como atacante. Antes, aliás, teve inusitada passagem pelo basquete. Mas a necessidade fez a jogadora mudar de posição.
Em 1985, aos 15 anos, ela entrou no São Caetano. Em um dos torneios que o time iria disputar, uma levantadora se machucou e a outra estava na seleção.
As atletas então, elegeram Fofão para assumir o posto. Era quem tinha mais "jeitinho". Mesmo sem ter noção do que deveria fazer, ela arriscou.
A primeira experiência deu certo, e Fofão passou a receber aulas de Zé Roberto, técnico do clube.
"Até então todo mundo queria que eu levantasse, mas ninguém me ensinava. Ele me pegou e me explicou os gestos e tudo como se fazia", afirmou.
Já treinada, Fofão contou com outro acidente de percurso. Ana Richa, titular do time, estava grávida e passou mal. Zé Roberto, então, acionou a reserva.
"Eu tremia tanto quando ele me chamou... Fui e fiz o pouco que eu sabia."
Padrinho de casamento da levantadora, Zé Roberto não mudou a vida de Fofão apenas como "professor". Foi ele que, inspirado no personagem da TV, lhe deu o apelido pelo qual é conhecida até hoje. Achava Hélia, seu nome de batismo, muito difícil.0 (ML)


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