São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O PERSONAGEM
Dida espera compensação

do enviado a Riad

O goleiro Dida, destaque do Brasil no jogo contra a Arábia Saudita, diz acreditar que o título da Copa das Confederações pode compensar a tristeza que sentiu pela perda do Mundial interclubes, pelo Cruzeiro.
O time mineiro foi derrotado pelo Borussia, da Alemanha, 2 a 0, no Japão, há duas semanas. (JCA)

Folha - Você foi o melhor no primeiro tempo contra os árabes. A defesa falhou, deu espaço ao adversário?
Dida -
Eu estou lá atrás para isso mesmo. Voltei à minha melhor forma. Quando for possível defender, vou defender mesmo.
O Brasil foi afoito ao ataque; desciam quase dez, só ficava eu... Quando eles atacavam, era um sufoco. Mas as coisas se acertaram.
Folha - A Austrália ganhou do México. Você conhece os australianos?
Dida -
Sei que jogam no estilo inglês, muito chuveirinho para a área. São jogadores altos, um time que quase conseguiu a vaga para a Copa, né?
Folha - O Brasil tem algum adversário na Arábia?
Dida -
Claro! É um torneio duro, que eu quero ganhar de qualquer jeito.
Assim, com a taça na Arábia, eu supero a perda do ouro em Atlanta e a derrota do Cruzeiro, no Japão, que foram duas coisas doídas para os brasileiros.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.