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FUTEBOL
Carlos Alberto da Luz assistiu estréia vitoriosa da Austrália na competição e orienta treinador da seleção
Administrador da CBF é espião do Brasil
do enviado a Riad
O espião da seleção na Arábia
é Carlos Alberto
da Luz, cuja
função é a de administrador da
CBF (Confederação Brasileira
de Futebol).
Da Luz viu a vitória da Austrália,
3 a 1 contra o México, na estréia do
time na Copa das Confederações.
Ontem pela manhã, o administrador iria se reunir com Zagallo
para lhe passar as informações sobre o adversário de hoje.
Para o espião brasileiro, o segredo da equipe australiana é o meia
Craig Foster. "Ele distribui bem o
jogo, sabe tocar a bola, quase todas
as jogadas da Austrália partem dos
seus pés", avisou.
Além de Foster, o administrador
da CBF ficou bem impressionado
com o volante Ned Zelic e com o
goleiro Mark Bosnich.
Na vitória contra o México, os
gols da Austrália foram marcados
pelo atacante Viduka, no primeiro
tempo, e por John Aloisi e Damian
Mori, na etapa complementar. O
gol do México foi de Luís Hernández, também no segundo tempo.
Para o espião brasileiro, um dos
motivos pelos quais a Austrália
venceu o México foi o fato de o técnico do time perdedor, Manuel
Lapuente, ter deixado Luís García
e Luís Hernández, o artilheiro da
Copa América, no banco.
"Foi só eles entrarem no segundo tempo que os mexicanos deram
o maior sufoco na Austrália. Por
pouco não empataram. Não entendi porque eles começaram na
reserva", disse.
Questão de honra
Para os australianos, uma boa
campanha na Copa das Confederações é importante para limpar a
imagem do futebol do país, abalada após a desclassificação na briga
por uma vaga para a Copa-98.
A Austrália, dirigida pelo inglês
Terry Venables, perdeu a classificação ao ceder o empate para o Irã,
em casa, nos últimos minutos.
Os australianos, que haviam empatado em Teerã por 1 a 1 e podiam
até empatar sem gols em casa para
ir ao Mundial, chegaram a fazer 2 a
0, desperdiçaram inúmeras chances de gol e, faltando poucos minutos para o fim do jogo levaram
dois gols e perderam a vaga.
Os iranianos, bastante emocionados, fizeram uma enorme festa
pela classificação. Enquanto os
australianos jogavam-se no campo, chorando e não acreditando na
eliminação, os adversários davam
a volta olímpica no estádio.
Para Venables, não adianta chorar o que já passou. Ele acredita
que uma boa campanha na Arábia
pode amenizar um pouco a decepção dos australianos com sua seleção nas eliminatórias.
(JCA)
NA TV - Bandeirantes e Globo,
ao vivo, às 15h
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