CIDA SANTOS
Na Superliga masculina, todos os olhos amanhã estarão voltados para o confronto entre Unincor e SOS/São Caetano. No duelo, marcado para a cidade mineira de Três Corações, estará em jogo a última vaga para a próxima fase da competição. O único lamento é que essa partida não deverá ser televisionada.
O que chama atenção é o equilíbrio entre os dois times. Eles têm campanhas exatamente iguais: 11 vitórias e 10 derrotas. No único jogo em que se enfrentaram na Superliga, a vitória foi do São Caetano por 3 sets a 2. Mas, na soma dos cinco sets, marcaram o mesmo número de pontos: 107.
O Unincor tem Dante Amaral, uma das novidades na convocação da seleção de Radamés Lattari. Com 18 anos e 2,01 m, ele tem atormentado os bloqueios adversários: é o quatro maior pontuador, com 329 pontos em 21 jogos. Do outro lado, estará Pezão, o jogador que mais marcou pontos no torneio: 433.
Difícil arriscar palpite.
O certo é que se a regra não tivesse mudado, as duas equipes já estariam classificadas. Mas nesta temporada foi reduzido o número de classificados para a próxima fase, de oito para seis times. Uma medida que deveria ser revista para estimular a participação das equipes intermediárias.
O destaque da rodada do final de semana foi o fim da agonia do Report/Suzano. O time precisava vencer o Unincor para não correr o risco de ser eliminado. A vitória foi dramática: 3 sets a 2. A diferença foi o poderoso bloqueio poderoso de Suzano, que marcou 17 pontos.
A expectativa agora é com relação ao desempenho do Suzano. No returno, o time foi a decepção: seis derrotas em dez jogos. A próxima batalha será entre Ulbra, Telepar, Suzano e SOS ou Unincor. Em luta, duas vagas às semifinais. Olympikus e Banespa, já classificados, vão assistir a essa fase de camarote.

E-mail: cidasan@uol.com.br


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