DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria Municipal de Transportes e Obras de Florianópolis, responsável pelo convênio firmado em 2001 para a realização da Copa Davis, informou ontem que não vai se pronunciar sobre as irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União.
Segundo Paulo Bastos Abraham, assessor técnico da pasta, o relatório que apontou simulação de dispensa de licitações por parte da prefeitura ainda não chegou à cidade.
Ele também afirmou que o secretário Francisco Assis Filho está em férias na França. De acordo com Abraham, Assis Filho também não foi notificado sobre a multa de R$ 7.000.
O secretário tem 15 dias para recorrer da decisão do TCU ou para quitar a pena. O prazo começa a valer a partir do momento que ele tiver o relatório da auditoria em mãos.
O presidente da Federação Catarinense de Tênis, Jorge Lacerda Rosa, disse que a entidade que comanda iniciou o trabalho de terraplanagem no local da Copa Davis antes mesmo de Florianópolis ser confirmada como sede do confronto por uma questão de cronograma.
"Se fôssemos esperar a definição não conseguiríamos terminar a tempo", afirma Rosa.
"Além disso, se a Davis não fosse para lá, poderíamos usar o local para outros projetos."
O dirigente afirma que o Termo de Cooperação Técnica entre o Ministério do Esporte e a federação tinha participação também da prefeitura e do governo do Estado.
Rosa afirma que o convênio só não foi firmado com a Confederação Brasileira de Tênis pois a entidade não estava com a situação fiscal em dia.
Ele cobra da confederação uma dívida de R$ 147 mil referente a um convênio para a realização do evento.
O contrato estipulava um crédito de R$ 240 mil à federação, mas como a CBT ofereceu mais direitos do que o previsto o montante sofreu um abatimento, de acordo com Rosa.
O presidente da CBT, Nelson Nastás, está em Londres, participando de reunião da diretoria da ITF. E a confederação, seguindo orientação jurídica, não quis se pronunciar. (FI E GR)


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