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São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2003

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66.666 vêem noite maldita

DA REPORTAGEM LOCAL

E no meio do caminho do Corinthians na Libertadores havia o número "6", o algarismo que os mais místicos apontam ter ligação com a Besta, entidade do mal.
Em sua sexta campanha na competição mais desejada por sua torcida, que fez o total de pagantes do Morumbi chegar a exatos 66.666, o time que tem São Jorge como padroeiro até iniciou confiante na partida, anulando a vantagem do River Plate logo aos 9min, com o gol de Liedson.
Mas o Corinthians, que já tinha visto o camisa 6 Kléber contribuir para a derrocada em Buenos Aires com sua expulsão, começou a naufragar assim que os argentinos empataram, com um gol de Demichellis, o camisa 6 do River.
O clube argentino, se o lado supersticioso fizer sentido, não deve ficar tão satisfeito ao eliminar o Corinthians, pois só decidiu a Libertadores em anos terminados em seis (1966, 1976, 1986 e 1996).
O 666 é um número cabalístico do Apocalipse, que designa a besta-fera anunciadora do final dos tempos. Personagens associados ao mal ao longo da história -como Nero, Átila e Hitler- já foram identificados com o 666.


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