São Paulo, sábado, 15 de junho de 2002

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JOSÉ ROBERTO TORERO

É chegada a hora do homem de Irará?

Caro leitor, aviso-lhe já nesta primeira linha (ou melhor, segunda, ou terceira): defenderei hoje em meu exíguo espaço uma idéia aparentemente insana.
Antes de desnudá-la à sua frente, porém, cabe uma explicação: estamos agora já na fase do mata-mata desta tão nivelada Copa do Mundo. Seleções mais fracas podem ficar uma partida inteira se defendendo e, na hora dos pênaltis, eliminarem equipes mais fortes e tradicionais. Nunca estivemos tão perto de uma final do tipo Paraguai x EUA ou México x Japão.
Agora que já fiz meu preâmbulo, vai aí minha demente proposta: a substituição de Marcos por Dida aos 29min do segundo tempo das futuras prorrogações.
Não estou querendo dizer com isso que o goleiro palmeirense esteja desagradando. Até agora ele não foi responsável direto por nenhum dos gols que sofremos e, tirante a reposição de bola, tem dado conta do recado. O problema é que, na hora dos pênaltis, precisaremos de um especialista em defesa de pênaltis, e neste quesito Dida, o nosso homem de Irará, é o melhor dos três goleiros.
Sei que alguns contestarão e vão dizer que ele entrará em campo frio. A estes, responderei: "Dida é frio por natureza".
Ele pode ser para nós o que Goycochea foi para os argentinos em 1990 (só que pegando o pênalti na final, é claro). Enfim, é chegada a hora dos peritos. Dida já! Ou melhor, aos 29min da prorrogação.

torero@uol.com.br



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