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São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

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Confederações têm problemas fiscais e políticos

DO PAINEL FC

Uma aberração num setor que se ressente da escassez de recursos, o dinheiro previsto na Lei Piva para o desporto educacional, que hoje soma cerca de R$ 14 milhões, ainda não pôde ser utilizado não só pelo impasse na interpretação das normas, mas também por problemas políticos, fiscais e jurídicos envolvendo as entidades de esporte escolar e universitário.
Desde a sanção da lei (julho de 2001), a Confederação Brasileira de Desporto Escolar e a Confederação Brasileira de Desporto Universitário reivindicam para si os recursos, sempre em vão.
Fundada em 1941 e responsável por organizar os Jubs (Jogos Universitários Brasileiros), a CBDU tem suas contas contestadas em oito processos no TCU. Se condenada, terá que ressarcir a União em R$ 3 mi.
A entidade também tem seu nome no Cadin, o cadastro de devedores do governo. Não pode, portanto, receber os recursos da Lei Piva.
Já a CBDE engatinha. Foi fundada um ano antes da sanção da lei, mas seu presidente, Heleno Fonseca Lima, nega acusações de que a tenha criado só para se aproveitar dos recursos.
Lima, que diz ser boicotado pelo COB ("Mando correspondência há três anos e nunca recebi resposta"), entrou com representação no Ministério Público pedindo uma investigação no caso.


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