DA REPORTAGEM LOCAL

O COB afirma que "não há a obrigatoriedade de se realizar concorrência" para a contratação da consultoria EKS. A alegação é que a empresa tem "notória especialização no setor e sua experiência comprovada no segmento".
"A empresa contratada pelo COB foi selecionada por oferecer um serviço de excelência no que diz respeito à organização de eventos de grande porte", afirmou a assessoria do comitê à Folha.
O COB não mencionou ter ouvido outras consultorias. Mas a assessoria do Ministério do Esporte informou que o comitê lhe apresentou "uma pesquisa de preço de três consultorias", incluindo a EKS, além da justificativa para a sua contratação.
A pasta afirma que entende ser necessário o procedimento licitatório, mas que nem sempre isso implica necessariamente a realização de concorrência. Isso porque a "Lei 8.666 prevê outras possibilidades".
O ministério diz que esse processo de licitação é por conta da outra parte do convênio, no caso o COB. A função da pasta é analisar se o comitê está habilitado para firmar o acordo, além de analisar dados do projeto.
Segundo o COB, a EKS foi originada dentro da Olympic Games Knowledge Services (OGKS). E essa segunda empresa é um braço de transferência de conhecimento e know-how do COI. Só que agora a EKS atua de forma independente da entidade internacional. (RM)


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