DA REPORTAGEM LOCAL

A correria e a marcação forte do Santos dos tempos de Emerson Leão não existem mais com Vanderlei Luxemburgo. Agora, a ordem é tocar a bola e finalizar com precisão, como mostram os números do Datafolha.
No Brasileiro-2002, o melhor momento de Leão no clube, o Santos trocava, em média, 282 passes por jogo -com precisão de 81%.
Agora, com Luxemburgo, o número de trocas de bola cresceu 17% (são 330 por jogo), e o índice de acerto passou para expressivos 90%.
O novo Santos também não cria o mesmo número de chances de gol -são 16 finalizações por jogo, contra 18,1 no Brasileiro-02.
Em compensação, o acerto nas conclusões é melhor agora -46% contra 38%.
O Santos de Luxemburgo também "morde" menos: faz 120 desarmes -com Leão, eram 145.
As mudanças fazem com que o time tenha no início da gestão Luxemburgo número de gols e aproveitamento melhores do que na era Leão. Com o treinador carioca, o Santos ganhou 73% dos pontos que disputou no Nacional, contra 61% com Leão em 2002 e 2003. E a média de gols é maior -2,1 por jogo com Luxemburgo contra 1,9 sob o comando de seu antecessor. (PC E MDA)


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