DA REPORTAGEM LOCAL

Com Flávio Teixeira, o Murtosa, no Palmeiras, Luiz Felipe Scolari emplaca mais um "pupilo" em um clube da elite do país.
Além de seu mais fiel auxiliar, o técnico pentacampeão do mundo tem um ex-aluno seu, um ex-jogador que dirigiu e "protegidos" comandando clubes da primeira divisão do Brasileiro-2002.
No Grêmio, clube onde exerce grande influência, o técnico é Tite, que foi aluno de Scolari na época em que o último técnico da seleção trabalhava como professor de educação física em Caxias do Sul.
O gremista é agora cotado para assumir a seleção brasileira olímpica, novamente com o apoio do "mestre" famoso.
No Coritiba, quem treina o time é Bonamigo, que foi jogador de Scolari na década de 80 e monta suas equipes com um esquema tático parecido com o adotado pelo mestre na Coréia e no Japão.
Flamengo e Gama escolheram treinadores que já receberam indicação de emprego do padrinho famoso. O time carioca, com o aval de Scolari, é comandado por Lula Pereira. Já a equipe da capital federal tem Hélio dos Anjos, que trabalhou no Grêmio em 1997 com a ajuda de um pedido de seu amigo à diretoria do clube.
A comissão técnica que acompanhou Scolari no último Mundial também está bem empregada em clubes da primeira divisão.
Darlan Scheneider, sobrinho do treinador, é preparador físico do Juventude. No Grêmio, o mesmo cargo é ocupado por Paulo Paixão. Os dois profissionais eram responsáveis pelo condicionamento do time nacional na Ásia.
O preparador de goleiros da seleção, Carlos Pracidelli, ocupa o mesmo cargo no Santos.
O novo técnico do Palmeiras tem sido uma "sombra" de Scolari há 19 anos. A parceria entre os dois começou em 1983, quando Murtosa era preparador físico -Scolari dirigia o Brasil de Pelotas-, e jamais foi interrompida.
A lealdade a Scolari é tamanha que ele recusou proposta para seguir carreira solo como técnico palmeirense, em 2000. Preferiu ser auxiliar do amigo no Cruzeiro.


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