São Paulo, terça, 15 de setembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Atleta recorreu à medicina alternativa para jogar

da Reportagem Local

Sem resultados em tratamentos convencionais para suas dores lombares, a atacante Leila aceitou se submeter a um método alternativo, a acupuntura, para tentar prosseguir no Grand Prix.
A atleta disse que as dores surgiram antes dos jogos da terceira fase e que o técnico Bernardinho falou "se não der não vai". "Mas eu falei que ia. Quis jogar porque valia a classificação."
A sugestão de sessões de acupuntura antes da fase final, em Hong Kong, partiu de Álvaro Chamecki, médico da seleção.
Segundo o dicionário Aurélio, a acupuntura é "um método terapêutico milenar usado por chineses e japoneses, que consiste na introdução de agulhas finas em pontos cutâneos, para aliviar dores".
"O doutor Álvaro não é cético, acredita na medicina alternativa. E eu estava aberta a isso. Quanto mais natureza e menos remédio melhor", afirmou Leila.
No total, foram quatro sessões. "Doeu demais, até chorei na primeira vez. Mas o resultado foi fantástico. Joguei sem dor".
"E financeiramente", disse, "valeu a pena". Eleita a melhor jogadora, levou US$ 20 mil. (LC)


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.