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Queiroz evita duelo e diz que é "opinião dela"
DO PAINEL FC
Dois principais alvos das críticas de Paula, o ministro Agnelo Queiroz e o presidente do
COB, Carlos Arthur Nuzman,
não se manifestaram sobre as
declarações da secretária nacional de alto rendimento.
Queiroz afirmou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não entraria no
mérito do conteúdo das declarações. Segundo o ministro,
tratam-se de "opiniões pessoais" de Paula, que a ex-jogadora tem o direito de externar.
Disse ainda desconhecer que a
ex-atleta tenha cogitado deixar
seu cargo no ministério.
Paula foi nomeada por Queiroz pela visibilidade nacional
que desfruta como ex-jogadora, uma das maiores da história
do basquete no país, mas também pelo papel que desempenhou à frente do Centro Olímpico do Ibirapuera, órgão da
Prefeitura de São Paulo, cuja
Secretaria de Esporte é comandada por Nádia Campeão, do
PC do B -como o ministro.
Já Carlos Arthur Nuzman
não foi localizado para comentar. Embora a Folha tenha contatado a assessoria do COB às
16h de ontem e informado o
teor da reportagem, o dirigente
não deu retorno até o fechamento desta edição. Segundo
seus assessores, Nuzman foi a
um enterro e em seguida participaria de uma reunião.
Não é de hoje que são espinhosas as relações entre Paula e
o comitê. Antes de assumir o
cargo no ministério, ela sugeriu
que a verba da Lei Piva, repassada pelo COB às confederações, era usada para pagar passagens aéreas e diárias de hotel.
A manifestação enfureceu
Nuzman. Logo após Paula assumir, o cartola, que tem ótimo
trânsito com Queiroz e é frequentador assíduo da Esplanada, encontrou-se com a secretária no ministério. Ela disse
que suas declarações haviam
sido tiradas de contexto, enquanto ele negou a "farra das
passagens".(FV)
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