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memória
Tabela mudou com morte e máfia do apito
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde o início dos pontos
corridos no Brasileiro, em
2003, três motivos bem diferentes levaram asteriscos à
tabela de classificação.
Primeiro, a moda no país
foi a inscrição irregular de jogadores ou o não reconhecimento dos atletas no até então desconhecido BID (Boletim Informativo Diário).
No ano em que o Cruzeiro
foi campeão com certa folga,
Ponte Preta e Paysandu tiveram pontos perdidos por
causa da situação de atletas
(Roberto, no caso do time
paulista, e Aldrovani, Borges
Neto e Júnior Amorim, no
caso da equipe paraense).
Corinthians, Fluminense,
Internacional, Juventude,
São Caetano e, curiosamente, a própria Ponte Preta lucraram pontos no tapetão.
No ano seguinte, um caso
trágico e inusitado marcou o
campeonato. O zagueiro Serginho, do São Caetano, morreu em meio ao confronto
com o São Paulo no Morumbi. O tribunal entendeu então que o time do ABC falhou
ao escalar um jogador sem
condições físicas ideais e tirou 24 pontos da equipe.
Como o São Caetano fazia
ótima campanha, mesmo
com seu asterisco ficou na
primeira divisão. Acabou o
Nacional de 2004 com 53
pontos, em 18º lugar -perdeu vaga na Libertadores.
Em 2005, o escândalo do
apito modificou a tabela tanto que o título teria ficado
com o Inter, e não com o Corinthians, se o segundo não
lucrasse quatro pontos em
jogos que perdera.0
(RBU E RM)
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