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VÔLEI
Seleção de Bernardinho, que nunca ficou fora do pódio e mantém base há quase três anos, busca vaga olímpica no Japão
Brasil põe regularidade à prova na Copa
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção masculina terá, pela
primeira vez, a obrigação de cumprir uma sina que a acompanha
desde que Bernardinho assumiu
como treinador: subir ao pódio.
A partir de amanhã, na Copa do
Mundo do Japão, a equipe busca
sua vaga em Atenas-2004.
Para consegui-la, precisa terminar entre as três primeiras, fato
que repetiu em todas as competições disputadas desde 2001. Até
agora, o time soma oito títulos,
dois vices e um terceiro lugar, o
fiasco nos Jogos Pan-Americanos.
A estréia é contra a Coréia do
Sul, às 7h de amanhã. "Temos
consciência de que vamos entrar
como favoritos. Isso vem acontecendo nos últimos anos. Aprendemos a conviver com essa situação", declarou o ponta Nalbert.
A seleção tentará confirmar essa
superioridade diante de rivais instáveis. Sérvia e Montenegro, atual
campeã olímpica, chega à Copa
como convidada após dar vexame
no Europeu -ficou em quarto.
Os franceses, vice-campeões
continentais, tiveram participação pífia na Liga Mundial-2003 e
terminaram na décima posição.
A Rússia, terceira melhor de seu
continente, nem foi ao Japão.
Das seleções favoritas às três vagas olímpicas em jogo na Copa, a
única em ascensão é a Itália
-além da derrota para a Venezuela no Pan, o time de Bernardinho só perdeu duas vezes neste
ano, exatamente para o rival.
Atuais campeões da Europa, os
italianos estiveram no centro da
polêmica que envolveu a preparação brasileira para a Copa.
Bernardinho queria treinar desde 13 de outubro e comprou briga
com os times italianos, que não
aceitaram liberar seus atletas.
O treinador esperneou, mas as
equipes cumpriram a regra da federação internacional -liberar
os jogadores apenas 15 dias antes
dos torneios-, e o Brasil só pôde
treinar completo a partir do dia 2.
Para o técnico da Itália, Gianpaolo Montali, a reclamação do
brasileiro não fazia sentido.
"Também temos jogadores no
Italiano. Vamos atuar com o mesmo estresse e dificuldade", disse.
"Assustar, [o Brasil] não assusta, mas individualmente é superior", completou o técnico.
E é exatamente nessa superioridade no papel que os brasileiros
apostam para superar a maratona
de 11 jogos em 15 dias -o torneio
é por pontos corridos. "A equipe
que contar com um elenco mais
completo vai levar vantagem",
disse Nalbert, do Macerata (ITA).
O Brasil mantém a mesma base
desde 2001. Bernardinho costuma
se gabar de possuir "12 titulares".
NA TV - Brasil x Coréia do Sul,
na Sportv, ao vivo, às 7h
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