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São Paulo, sábado, 15 de novembro de 2003

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Sem salário, atletas do Guarani fazem greve

DA FOLHA CAMPINAS

A quatro rodadas do fim do Brasileiro, os jogadores do Guarani entraram em greve ontem. Os atletas alegam que estão há dois meses sem receber salários, premiações e direitos de imagens.
O protesto desencadeou uma crise interna. O gerente de futebol e ex-jogador Neto pediu demissão, após ser criticado por Álvaro Silva, presidente da Medial Saúde, patrocinadora do Guarani.
Pela manhã, Neto se reuniu com os atletas, que disseram que não treinariam para protestar. Eles deixaram o estádio Brinco de Ouro sem falar com a imprensa.
Os jogadores se comprometeram a retornar aos treinos na próxima segunda-feira, mas exigiram uma solução da diretoria.
"Eu tentei fazer os jogadores mudarem de idéia, mas não adiantou. Se não tenho condições de gerenciar o futebol do Guarani, eu prefiro sair. A minha decisão é irreversível", afirmou Neto.
O presidente do clube, José Luís Lourencetti, disse que as reivindicações são mentirosas. "O atraso é de apenas um mês. O segundo mês vence no próximo dia 20. Eu informei os jogadores que o Guarani faria um empréstimo para acertar as pendências", afirmou.
"Por mim, eu mandava todos embora, mas não sei se todos não queriam treinar. Na segunda, eu quero olhar no olho de cada um. Quem não quiser jogar no Guarani pode sair", disse o dirigente.
Também ontem o volante Emerson entrou com ação na Justiça do Trabalho para romper seu contrato com o clube. Ele alega que tem R$ 3 milhões a receber.


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