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Sem salário, atletas do Guarani fazem greve
DA FOLHA CAMPINAS
A quatro rodadas do fim do
Brasileiro, os jogadores do Guarani entraram em greve ontem. Os
atletas alegam que estão há dois
meses sem receber salários, premiações e direitos de imagens.
O protesto desencadeou uma
crise interna. O gerente de futebol
e ex-jogador Neto pediu demissão, após ser criticado por Álvaro
Silva, presidente da Medial Saúde,
patrocinadora do Guarani.
Pela manhã, Neto se reuniu com
os atletas, que disseram que não
treinariam para protestar. Eles
deixaram o estádio Brinco de Ouro sem falar com a imprensa.
Os jogadores se comprometeram a retornar aos treinos na próxima segunda-feira, mas exigiram
uma solução da diretoria.
"Eu tentei fazer os jogadores
mudarem de idéia, mas não
adiantou. Se não tenho condições
de gerenciar o futebol do Guarani,
eu prefiro sair. A minha decisão é
irreversível", afirmou Neto.
O presidente do clube, José Luís
Lourencetti, disse que as reivindicações são mentirosas. "O atraso é
de apenas um mês. O segundo
mês vence no próximo dia 20. Eu
informei os jogadores que o Guarani faria um empréstimo para
acertar as pendências", afirmou.
"Por mim, eu mandava todos
embora, mas não sei se todos não
queriam treinar. Na segunda, eu
quero olhar no olho de cada um.
Quem não quiser jogar no Guarani pode sair", disse o dirigente.
Também ontem o volante
Emerson entrou com ação na Justiça do Trabalho para romper seu
contrato com o clube. Ele alega
que tem R$ 3 milhões a receber.
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