DE SÃO PAULO

Diferentemente do último Mundial, o Brasil encerrou sua participação ontem tendo que se contentar somente com a medalha de prata.
No Mundial de 2006, a seleção feminina retornou ao país com o vice-campeonato e ainda um prêmio concedido a Jaqueline por ter sido a melhor atleta na recepção.
Mas, ontem, o Brasil não foi um dos sete países contemplados com prêmios individuais. Até mesmo a Holanda, 11ª colocada no Mundial, pôde celebrar a conquista de uma de suas jogadoras. Maret Grothues foi eleita a melhor sacadora do torneio.
Além de Ekaterina Gamova, eleita a melhor atleta do Mundial, os outros prêmios foram para a russa Tatiana Kosheleva (melhor atacante), para a turca Neslihan Darnel (maior pontuadora), para as americanas Satacy Sykora (melhor líbero) e Logan Tom (melhor recepção) e para a chinesa Wei Qiuyue (melhor levantadora).
O prêmio que as brasileiras tinham mais chances de ganhar no torneio disputado no Japão era o de melhor bloqueio. Até um dia antes da final contra a Rússia, as meios de rede do Brasil, Thaísa e Fabiana, lideravam o ranking do fundamento.
Mas a atuação tímida da dupla na final diante das russas acabou tirando-lhes a premiação individual.
Enquanto Thaísa só conseguiu marcar dois pontos de bloqueio, Fabiana encerrou a partida sem nenhum.
Com isso, a alemã Christiane Fürst ultrapassou as brasileiras nas estatísticas e encerrou o torneio como a melhor bloqueadora. (MB)


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