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Conar veta marca de bebida em uniformes
DO PAINEL FC
Nenhuma cervejaria da
AmBev estampará sua marca na seleção brasileira. É o
que diz a empresa, por meio
de seu gerente de comunicação, Alexandre Loures.
"Você jamais vai ver na camisa da seleção as marcas
Brahma, Skol ou Antarctica.
Até porque a gente segue a
determinação no Conar
[Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária] de não fazer anúncio
em uniformes de esportes
olímpicos", disse Loures.
Segundo o gerente da AmBev, a Brahma centralizou
sua campanha em personagens ligados ao futebol porque seu marketing "trabalha
a brasilidade, o povão, o futebol, tanto que é patrocinadora do esporte [na TV Globo] há algum tempo".
O vice-presidente do Conar, o publicitário Luiz Celso
de Piratininga, criticou a ligação de cervejarias ao esporte, especialmente no caso
de Ronaldo. "É absurdo você
ver um atleta consumindo
ou induzindo ao álcool. Eticamente, o Ronaldo não deveria fazer propaganda de
bebidas alcóolicas. Ele é um
ídolo, serve de referência para as crianças e deve servir de
exemplo. O Pelé não faz esse
tipo de anúncio."
Em 1973, o ex-meio-campista Gérson, tricampeão
com a seleção em 1970, ficou
marcado por fazer uma propaganda de cigarro.
O slogan da campanha era
"Vila Rica [a marca do cigarro], para quem gosta de levar vantagem em tudo". Estava criada a "Lei de Gerson". Desde então, nenhum
jogador de primeira linha do
futebol anunciou cigarros.
(FM)
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