DA SUCURSAL DO RIO

E DO ENVIADO AO RIO

Sem grandes surpresas, a convocação da seleção brasileira não atraiu torcedores para a porta do hotel Windsor. Ao contrário dos anos anteriores, apenas pouco mais de 20 estudantes e alguns curiosos assistiam à movimentação dos jornalistas na entrada do hotel.
O mecânico Jarbas Carlini, que tentava ""arrumar um dinheiro extra", era um dos que mais lamentava o fraco público. ""Estou decepcionado. Não vendi o que planejava. Quase ninguém apareceu. Vou ter que esperar o Mundial para tirar este prejuízo", disse Jarbas, que vendia réplicas da Taça Fifa. De gesso, valiam R$ 25.
""Esperava vender todas. Agora, tenho que ir para casa com metade delas. Ninguém merece", disse ele, que contou com a ajuda de um amigo para levar 50 troféus de Campo Grande, onde mora, à Barra.
Outro que deixou o hotel decepcionado foi o cantor Bené da Bola Preta. Ele alugou um carro de som para ""mostrar o sucesso da Copa", a música ""Alô, Alô, Brasil" de sua autoria. Apesar do alto volume, Bené não chamou a atenção ""de Parreira e dos jornalistas", que ficaram isolados num salão no térreo do hotel. ""Não conseguiu mostrar a minha música para todos, mas o importante é a seleção vencer." (SR E EVC)


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