São Paulo, domingo, 16 de junho de 2002

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COPA 2002

Scolari faz a zaga crescer contra a Bélgica

Brasil cabeça

FÁBIO VICTOR
FERNANDO MELLO
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
SÉRGIO RANGEL


ENVIADOS ESPECIAIS A KOBE

O ataque do Brasil permanece o mesmo, com seus 11 gols em três jogos, mas a defesa...
Para enfrentar a Bélgica amanhã, pelas oitavas-de-final da Copa, o técnico Luiz Felipe Scolari mudou novamente o time em relação à última partida, a goleada de 5 a 2 sobre a Costa Rica.
Contra o jogo aéreo belga, apontado por ele como a única alternativa do rival para vencer, Scolari decidiu esticar a sua zaga.
Nesse raciocínio, Edmilson, 1,85 m, Roque Júnior, 1,86 m, e Lúcio, 1,88 m, terão a missão de evitar o desastre de o Brasil cair na segunda fase do Mundial.
A formação repete a da estréia da equipe, contra a Turquia, quando Edmilson iniciou a partida atuando pelo meio, na função de líbero. Mas, pelo treino coletivo de ontem, desta vez Roque Júnior será o incumbido da tarefa.
Anderson Polga, 1,82 m, que iniciou o jogo contra a China, volta para o banco de reservas.
Até agora nesta Copa, Scolari não começou dois jogos seguidos com a mesma formação.
As mudanças ocorrem no setor que após o jogo contra a Costa Rica foi bombardeado por críticas. Em suas entrevistas, o técnico defendeu seus zagueiros, mas, na prática, alterou a formação.
Na quarta -e decisiva- partida do time na Copa, Scolari dá mostras de que o sistema defensivo, menina de seus olhos outrora, é hoje sua maior preocupação.
Durante a preparação da seleção na Malásia, ele prometeu que iria armar seu time de acordo com os adversários. Pelo menos nesse ponto, tem sido coerente.



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