São Paulo, domingo, 16 de junho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PERFIL

Técnico mexicano usa psicologia para incentivar atletas

DO ENVIADO A SEOGWIPO

"Futebol é 11 contra 11. É uma questão de confiança."
"Mentalmente, estamos preparados. Acreditamos que somos bons e que podemos ser os melhores. Podemos ir tão longe quanto quisermos."
"O México é um dos melhores do mundo e não nos preocupamos com a segunda fase."
As frases acima podem até ter sido tiradas dos livros de auto-ajuda, mas saíram da boca de três jogadores mexicanos -respectivamente, Torrado, Rafael Marquez e Vidrio.
Por trás delas está o trabalho do técnico da seleção, Javier Aguirre. Ele está convicto de que a chave da Copa está na psicologia. Para isso, conversou individualmente com cada jogador. Perguntou o que os fazia felizes e o que os deixava zangados. Quis saber como é a vida familiar de cada um.
"Depois de todas as investigações, sei como tirar o melhor deles. Eu queria 23 boas pessoas tanto quanto 23 bons jogadores", afirma o técnico, um ex-jogador que estava na última seleção mexicana a chegar às quartas-de-final, em 1986.
Aos 43 anos, boêmio e bom bebedor, ele chega à Copa um ano após ter aceito o que definiu como a oportunidade de sua vida. Pegou a seleção mexicana no fundo de um buraco imenso, cavado numa péssima campanha de eliminatórias.
Após derrotas para EUA, Honduras e Costa Rica, o time estava seriamente ameaçado de ficar fora do Mundial. Com Aguirre, recuperou-se para terminar em segundo lugar da chave final.



Texto Anterior: Norte da América vê melhor momento com México x EUA
Próximo Texto: Bola rasteira: Ao chegar a treino, time tem recepção mais calorosa até agora de seus torcedores
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.