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Seleção retorna hoje ao estádio em que amargou fiasco na final de 98
PAULO COBOS
ENVIADO ESPECIAL A PARIS
A seleção brasileira reencontra
hoje, na França, quase cinco anos
depois, o palco de uma derrota
inesquecível na sua história. Em
mais uma etapa da preparação
para a Copa das Confederações, o
time de Carlos Alberto Parreira
vai treinar no Stade de France, em
Saint-Denis, onde, em 1998, o
Brasil perdeu a final do Mundial,
por 3 a 0, para os anfitriões.
A arena, que desde então nunca
mais recebeu a seleção, é o local
da estréia brasileira no torneio, na
quarta, às 16h, contra Camarões.
Dos jogadores que estavam no
grupo no fatídico 12 de julho de
98, os únicos que estão na equipe
atual são o goleiro Dida e o volante Emerson -ambos eram reservas naquela ocasião. Além deles,
Zagallo, treinador daquele time,
volta ao Stade de France, desta vez
como coordenador técnico.
Ronaldo, que viveu em Saint-Denis o pior momento da sua carreira, foi poupado e adiou o retorno ao campo em jogos pela seleção, o que pode acontecer no ano
que vem, quando o Brasil enfrenta a França no estádio, na comemoração do centenário da Fifa.
Para Parreira, o reencontro da
seleção com o estádio onde teve
uma das mais doídas derrotas da
história será marcante mesmo se
seu time jogar a final da Copa das
Confederações contra os donos
da casa. "Gostinho bom vai ser no
dia 29, contra França. Aí, sim, será
especial", disse o técnico, que deu
ontem um prazo para Luis Fabiano, com uma dor na coxa direita,
se recuperar e pegar Camarões.
"Ele teve uma boa melhora. Mas
precisa treinar terça e quarta para
jogar a estréia." Caso o são-paulino fique de fora, entrará Adriano.
Ontem, Parreira ensaiou a saída
rápida da equipe para o ataque e
situações em que a defesa é apanhada desprotegida. Com exceção de Luis Fabiano, ele manteve
o time que venceu a Nigéria.
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