DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Se para quem vai bem na tabela o dinheiro da bilheteria no Brasileiro-2003 é cada vez mais curto, para os clubes cariocas, que fracassam na competição, a situação é ainda mais complicada.
Apesar de contratar um pentacampeão, Edílson, e contar com outros "selecionáveis", como Júlio César e Felipe, o Flamengo não passa do 14º lugar. Dessa forma, foi abandonado pela torcida.
Em abril, o mais popular clube do país jogou contra o Santos no Maracanã diante quase 50 mil torcedores. Na semana passada, enfrentou o Juventude com 3.204 pagantes no mesmo estádio.
Na 17ª posição, o Fluminense passa por processo parecido. Com Romário, sua única estrela, mais uma vez machucado, o clube reuniu pouco mais de 10 mil torcedores nas últimas duas vezes que atuou em casa.
Mas o pior mesmo acontece com o Vasco. A aposta em veteranos, como Marcelinho, Edmundo e Valdir, não deu certo, e o time, com o grupo dividido, ocupa um amargo 19º posto.
Assim, joga para um São Januário quase sempre vazio.
No último sábado, em jogo contra o Paysandu, apenas 1.835 torcedores pagaram ingresso.
"O time não produziu o que a gente esperava", diz Eurico Miranda, o presidente vascaíno.
O cartola, entretanto, aponta a fórmula como a grande vilã pelo pouco interesse do público pelo seu time. "Esse sistema [pontos corridos] é péssimo", afirma com frequência Eurico. (PC E SR)


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