São Paulo, sábado, 16 de julho de 2005

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PAINEL FC

Na Suíça
O estafe de Robinho soube ontem que o Santos enviou uma representação à Fifa. Já arma o contra-ataque. Prepara ação na entidade para pedir a rescisão do contrato. Alegará que ele sente-se inseguro no país e tentará provar que o clube prometera liberá-lo depois da Libertadores.

Mantenha distância
No documento mandado para a Fifa, o Santos diz que, segundo a imprensa internacional, o Real assediou Robinho, que parou de treinar. Pede ao clube espanhol que se afaste do atacante e também de seus agentes.

Rédea curta
Juvenal Juvêncio diz que não vai aceitar ser candidato à presidência do São Paulo em 2006. Alega que penou para colocar o departamento de futebol em ordem e teme vê-lo bagunçado se deixar a diretoria. Conselheiros da situação duvidam que ele não aceite a indicação.

Curto e grosso
Juvêncio conversou com o prefeito José Serra na final da Libertadores. Diz que o político lhe perguntou como fazer para o Palmeiras, seu time de coração, voltar a ganhar títulos. "É simples, basta entender de futebol", receitou o cartola são-paulino.

Palanque
A oposição são-paulina bolou uma forma de ganhar espaço na inauguração do CT de Cotia, hoje, em meio aos festejos pelo tri da Libertadores. Vai entregar um placa para ser colocada lá. Ao dar o presente, o ex-presidente José Augusto Bastos Neto, agora opositor, discursará.

Por falta de um...
Marcelo Portugal Gouvêa irritou-se ao ver que faltava na base da taça da Libertadores, decorada com placas com os nomes dos ex-campeões, as das conquistas do seu próprio clube, em 1992 e 1993. Mas na seqüência aproveitou para esnobar: ""Ah, não tem importância, vou pôr logo três placas".

Para depois
O Procon-SP diz que ainda colhe informações sobre os incidentes do Morumbi para estudar medidas respaldadas pelo Estatuto do Torcedor. O órgão argumenta que, embora o estatuto pregue responsabilidade objetiva dos clubes, é necessário seguir isso com bom senso.

Não é comigo
Já Luiz Zveiter, presidente do STJD, afirma que qualquer medida depende da Conmebol. Diz que o STJD não tem competência para jogos da Libertadores.

Revide
Peter Silva, presidente da FBA, que gere a Série B, acusa Eduardo Palhares de oportunismo. Diz que o presidente do Paulista quer aproveitar o ano eleitoral para desestabilizar a entidade.

Bode na sala
Representante da organizada palmeirense TUP visitou Affonso della Monica. Pediu a saída de Paulo Bonamigo e ameaçou que, caso contrário, poderia tumultuar o ambiente. Dirigentes do Parque Antarctica, porém, crêem que a organizada quer só que seu tratamento seja igualado ao da Mancha Alviverde.

Pirata oficial
Ainda sem reconhecimento da CBB, a Nossa Liga de Basquetebol recebeu carta de André Arantes, secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte. Arantes parabeniza a criação da NLB ""que contribuirá na promoção e organização da prática do esporte no Brasil".

Faz-tudo
Apesar de ter vindo dos EUA para assistir à luta de Popó hoje, seu promotor, o norte-americano Arthur Pelullo, não terá participação no evento em Salvador. O brasileiro fez questão de, além de lutar, ficar à frente da organização do espetáculo.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Júlio Casares, diretor de marketing do São Paulo, ao ironizar o fato de o Atlético-PR dizer que os são-paulinos compraram chope na véspera da final para comemorar o título da Libertadores:
- Gostaria que o [treinador do Atlético-PR] Antônio Lopes estivesse aqui para beber esse chope conosco.

CONTRA-ATAQUE

"Me manda aquele polaco, ó pá!"

Evangelino Costa Neves é considerado por muitos paranaenses como o maior presidente da história do Coritiba. E adora contar como fez o Vasco levar gato por lebre sem nem reparar.
Em 1971, o Coritiba venceu o Vasco em São Januário, e os dirigentes do clube de origem portuguesa se interessaram pelo futebol de Kruger, "o Flecha Loira", um dos maiores atacantes da história do clube do Paraná.
O problema é que os vascaínos não sabiam exatamente do nome dele. "Disseram que era polaco e que o nome dele começava com "k'", disse Evangelino.
O presidente sabia de quem se tratava, e o clube precisava do dinheiro, mas, com medo da reação da torcida, pensou, pensou e achou uma saída.
Enviou Kosilek, também atacante, também polaco. Que durou apenas um ano no Vasco.


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