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MEMÓRIA
Desertores do Brasileiro não levaram no Japão
DA REPORTAGEM LOCAL
O expediente de abandonar o
Brasileiro para se dedicar ao
Mundial já foi usado antes por
outros clubes. Resultou em
mais fracassos do que sucessos.
Em 1997, o Cruzeiro trocou
Paulo Autuori por Nelsinho
Baptista e contratou os reforços de última hora Bebeto, Donizete e Gonçalves só para o
confronto com o Borussia
Dortmund, da Alemanha. Para
os dirigentes, tudo valia para
superar o trauma histórico de
ter perdido o Mundial interclubes em 1976 para o Bayern.
Com os reforços, o time foi
derrotado por 2 a 0. Terminou
o Nacional se arrastando, em
20º lugar, perto do descenso.
Em 1998, o Vasco levou a Libertadores e fez uma preparação que envolveu levar o time
com mais de uma semana de
antecedência a Tóquio. O título
era obsessão para seu então vice-presidente, Eurico Miranda.
No Japão, porém, o time caiu
diante do Real Madrid, que
chegou a poucos dias da partida, por 2 a 1. Terminou em décimo lugar no Brasileiro.
O São Paulo de Telê, porém,
fez diferente: em 1992, o time
decidiu o Mundial contra o
Barcelona nos intervalos entre
as finais do Paulista. No ano seguinte, venceu o Milan e só saiu
do Brasileiro nas semifinais.
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