São Paulo, sábado, 16 de julho de 2005

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MEMÓRIA

Desertores do Brasileiro não levaram no Japão

DA REPORTAGEM LOCAL

O expediente de abandonar o Brasileiro para se dedicar ao Mundial já foi usado antes por outros clubes. Resultou em mais fracassos do que sucessos.
Em 1997, o Cruzeiro trocou Paulo Autuori por Nelsinho Baptista e contratou os reforços de última hora Bebeto, Donizete e Gonçalves só para o confronto com o Borussia Dortmund, da Alemanha. Para os dirigentes, tudo valia para superar o trauma histórico de ter perdido o Mundial interclubes em 1976 para o Bayern.
Com os reforços, o time foi derrotado por 2 a 0. Terminou o Nacional se arrastando, em 20º lugar, perto do descenso.
Em 1998, o Vasco levou a Libertadores e fez uma preparação que envolveu levar o time com mais de uma semana de antecedência a Tóquio. O título era obsessão para seu então vice-presidente, Eurico Miranda.
No Japão, porém, o time caiu diante do Real Madrid, que chegou a poucos dias da partida, por 2 a 1. Terminou em décimo lugar no Brasileiro.
O São Paulo de Telê, porém, fez diferente: em 1992, o time decidiu o Mundial contra o Barcelona nos intervalos entre as finais do Paulista. No ano seguinte, venceu o Milan e só saiu do Brasileiro nas semifinais.


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