DA REPORTAGEM LOCAL

DA AGÊNCIA FOLHA

Se os jogadores protegem Márcio Bittencourt, a recíproca é verdadeira, principalmente quando se trata de uma estrela contratada a peso de ouro.
Mesmo em má fase, o meia Carlos Alberto foi mantido na equipe que enfrenta o Paraná hoje, em Maringá.
"Não sou eu quem escalo o time. São os próprios jogadores que se escalam", afirmou o técnico, que admitiu o mau momento do atleta, que custou mais de R$ 20 milhões. "É normal para qualquer ser humano não viver um bom momento."
"No momento em que eu precisar tirar quem não estiver bem, eu tiro", declarou o técnico, que substituiu o meia contra o Palmeiras, no domingo.
Em seu lugar entrou Rosinei, que marcou duas vezes na vitória por 3 a 1 e hoje atuará ao lado de Carlos Alberto. Roger, titular da posição, está suspenso.
"Ele vai ser um dos jogadores mais importantes do Corinthians", prevê o treinador, cuja equipe ocupa a quinta posição no Brasileiro, com 19 pontos.
O time viajará hoje pela manhã para a cidade paranaense e tem retorno marcado para logo após a partida.
No Paraná, o técnico Lori Sandri não tem problemas para escalar a equipe, a mesma que obteve três vitórias seguidas no torneio. O time está a um ponto do rival e tem a melhor defesa -dez gols sofridos.
O jogo acontece em Maringá (428 km de Curitiba), no estádio Willie Davids, devido a um acordo firmado com o Galo Maringá, que pagou, à vista, R$ 150 mil pelos direitos de arrecadação da partida, segundo as assessorias de imprensa dos dois clubes. O Paraná também enfrentará na cidade Santos, São Paulo e Palmeiras.
O Galo Maringá também já pagou R$ 150 mil por essas partidas -"dinheiro que está garantindo a folha de pagamento do elenco", segundo o Paraná.
Contra o Corinthians, foram colocados à venda 19 mil ingressos, que podem render até R$ 600 mil. O local, porém, não traz boas recordações ao time do Parque São Jorge, que perdeu por 3 a 0 do Cianorte pela Copa do Brasil neste ano, na estréia do treinador argentino Daniel Passarella.


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