São Paulo, quinta-feira, 16 de agosto de 2001

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Campanha por time de Scolari une adversários

DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O lobby dos gaúchos para que Porto Alegre receba também os dois últimos jogos em casa do Brasil nas eliminatórias serviu até para unir os dois maiores rivais do Estado.
Ontem, os presidentes do Grêmio, José Alberto Guerreiro, e do Internacional, Fernando Miranda, estiveram juntos na concentração da seleção e almoçaram com os jogadores e com Luiz Felipe Scolari.
A intenção do Inter é que o jogo com o Chile aconteça no estádio do clube, o Beira-Rio. O Grêmio, cujo estádio, o Olímpico, receberia ontem o jogo com o Paraguai, concorda.
O compromisso final do Brasil em casa pelas eliminatórias, contra a Venezuela, seria novamente, de acordo com o plano dos gaúchos, no Olímpico.
A sintonia entre Grêmio e Inter também foi observada em iniciativas para marcar a passagem da seleção pela cidade.
A enorme bandeira do Grêmio que fica içada no estacionamento do estádio Olímpico foi substituída por uma do Brasil. O Inter fez exatamente a mesma coisa no Beira-Rio.
"É mais uma demonstração do apoio e do carinho que estamos dedicando à seleção", disse José Alberto Guerreiro.
Os gaúchos também incluíram políticos em seu lobby para receber mais jogos do Brasil.
Acompanhados por uma comitiva de parlamentares, os presidentes da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Sérgio Zambiasi (PTB), e da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Luiz Fernando Zachia (PMDB), também foram ao hotel da seleção festejar os jogadores e o conterrâneo Scolari.
Zachia, cujo irmão já foi presidente do Inter, e Zambiasi também almoçaram com a seleção. "Queremos dar um forte abraço, desejar boa sorte ao Felipão em nome do povo gaúcho", disse Zambiasi. (FV e LG)



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