São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2010

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Atletismo jovem põe à prova preparação ímpar

Desde abril, CBAt cerca de cuidados equipe da Olimpíada de Cingapura

MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A CINGAPURA

Os 15 atletas brasileiros que competirão no atletismo a partir de hoje, em Cingapura, foram um dos principais focos da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) nos últimos quatro meses.
Depois de passarem por uma seletiva sul-americana, em abril, cada um ganhou uma ajuda de custo de R$ 400, um treinador à disposição e um plano de desenvolvimento técnico até os Jogos.
É o caso do paulista Thiago Braz, do salto com vara.
"Elson Miranda [técnico] apresentou um relatório de tudo o que ele precisava para melhorar: par de tênis, cinco novas varas, treinos com o técnico da Ielena Isinbaieva [Vitaly Petrov]", contou o coordenador do atletismo brasileiro em Cingapura, José Haroldo Gomes, o Arataca.
O investimento rendeu bons frutos para Braz, 16. Estabelecida em abril, a marca da seletiva, 4,80 m, era apenas a oitava melhor entre a dos 15 rivais em Cingapura.
Há duas semanas, contudo, o atleta atingiu seu ápice. Quebrou o recorde brasileiro de menores, com 5,05 m. Para ele, a repetição desse salto lhe garantiria certamente uma medalha nos Jogos.
"Acho que acima de 5 m já dá para pensar em medalha, só não sei se é de prata, bronze ou ouro. Aí, depende dos adversários", afirma o pupilo de Elson Miranda, mesmo treinador da campeã mundial indoor do salto com vara, Fabiana Murer.
Segundo projeções da CBAt, além de Braz, mais quatro atletas têm chances de medalhas com base em seus retrospectos: Paulo Sérgio dos Santos (salto triplo), Caio Cézar dos Santos e Andressa Fidelis (ambos no salto em distância) e Jean Franchini (110 m com barreiras).
Maior favorito do Brasil ao ouro no atletismo, Caio Cézar busca consolo em Cingapura após perder o pódio do Mundial de Menores, em Moncton (CAN), em julho. O atleta de Barretos contundiu-se justamente na final da competição e acabou em quarto.
Foi no Canadá, durante as eliminatórias, que o saltador alcançou seu auge, 7,73 m. A marca foi, inclusive, superior à do vencedor da prova.
"Quero dar a volta por cima, me focar na prova, sem nervosismo", afirmou Caio.


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