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Atletismo jovem põe à prova preparação ímpar
Desde abril, CBAt cerca de cuidados equipe da Olimpíada de Cingapura
MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A CINGAPURA
Os 15 atletas brasileiros
que competirão no atletismo
a partir de hoje, em Cingapura, foram um dos principais
focos da CBAt (Confederação
Brasileira de Atletismo) nos
últimos quatro meses.
Depois de passarem por
uma seletiva sul-americana,
em abril, cada um ganhou
uma ajuda de custo de R$
400, um treinador à disposição e um plano de desenvolvimento técnico até os Jogos.
É o caso do paulista Thiago
Braz, do salto com vara.
"Elson Miranda [técnico]
apresentou um relatório de
tudo o que ele precisava para
melhorar: par de tênis, cinco
novas varas, treinos com o
técnico da Ielena Isinbaieva
[Vitaly Petrov]", contou o
coordenador do atletismo
brasileiro em Cingapura, José Haroldo Gomes, o Arataca.
O investimento rendeu
bons frutos para Braz, 16. Estabelecida em abril, a marca
da seletiva, 4,80 m, era apenas a oitava melhor entre a
dos 15 rivais em Cingapura.
Há duas semanas, contudo, o atleta atingiu seu ápice.
Quebrou o recorde brasileiro
de menores, com 5,05 m. Para ele, a repetição desse salto
lhe garantiria certamente
uma medalha nos Jogos.
"Acho que acima de 5 m já
dá para pensar em medalha,
só não sei se é de prata, bronze ou ouro. Aí, depende dos
adversários", afirma o pupilo
de Elson Miranda, mesmo
treinador da campeã mundial indoor do salto com vara, Fabiana Murer.
Segundo projeções da
CBAt, além de Braz, mais
quatro atletas têm chances
de medalhas com base em
seus retrospectos: Paulo Sérgio dos Santos (salto triplo),
Caio Cézar dos Santos e Andressa Fidelis (ambos no salto em distância) e Jean Franchini (110 m com barreiras).
Maior favorito do Brasil ao
ouro no atletismo, Caio Cézar
busca consolo em Cingapura
após perder o pódio do Mundial de Menores, em Moncton (CAN), em julho. O atleta
de Barretos contundiu-se justamente na final da competição e acabou em quarto.
Foi no Canadá, durante as
eliminatórias, que o saltador
alcançou seu auge, 7,73 m. A
marca foi, inclusive, superior
à do vencedor da prova.
"Quero dar a volta por cima, me focar na prova, sem
nervosismo", afirmou Caio.
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