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NATAÇÃO
Laura Azevedo espera decisão da Fina sobre doping
Suspensa por dois anos, brasileira obtém liminar para nadar no país
DA REPORTAGEM LOCAL
A nadadora Laura Azevedo, 21,
foi suspensa ontem por dois anos
pela Confederação de Desportos
Aquáticos por ter sido flagrada
por uso de esteróides anabolizantes no Troféu Brasil deste ano.
A decisão, pena máxima pela legislação antidoping, já foi comunicada à federação internacional e
deve afastar a atleta das competições internacionais a partir de 1º
de maio, data do exame.
Laura, no entanto, ainda não está alijada das provas nacionais.
Ontem, a nadadora entregou à
CBDA uma liminar da juíza Mirian Castro Neves, da 26ª Vara Cível do Rio, que ordena sua reintegração à seleção brasileira.
Coaracy Nunes, presidente da
entidade, afirmou que a suspensão da atleta no Brasil será revogada a partir de hoje, mas irá recorrer na Justiça em cinco dias úteis.
Ele irá ainda consultar a Fina
para saber se a punição internacional à atleta será mantida. "Há
um conflito de jurisdições", disse.
O imbróglio envolvendo o doping de Laura começou quando a
nadadora submeteu uma amostra
de seu exame feito em maio a um
teste de DNA, que apontou a existência de duas urinas. Ela acredita
em sabotagem.
"Já provei que a urina não era
minha. Eu não acreditei quando
vi que fui suspensa. Foi um choque. O que ocorreu foi um erro,
mas não meu", disse a nadadora.
A CBDA e o chefe médico da
Odepa, o brasileiro Eduardo De
Rose, não crêem em sabotagem.
"Ela pode ter usado uma sonda
ou geléia de DNA", disse De Rose.
Laura espera agora ser chamada
para o painel da Fina, onde apresentará as provas de sua inocência
e pode ter a pena anulada.
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